Mamãe Musa no Facebook

Minhas balas de coco, passagem rapidinha para pedir encarecidamente que me deem um ibope e curtam minha página no facebook, pode ser? :)

Lá eu falo sobre os posts do blog, além de postar inspirações de quartinhos, chás de bebê, batizados, festinhas e afins, quer dizer, tudo que gira em torno do maravilhoso mundo dos nossos filhotes, e nosso também, por que não?

Aguardo vocês também por lá! 

Mamãe Musa ainda não acabou de pedir. Tem fotos bonitas do que você fez ou criou pra sua cria? Manda pra mim!

O Batizado

Morangos do meu iogurte, bom dia! Como prometo há um tempo, preciso mostrar as fotos do batizado do Matheus. Foi tudo muito simples. Quando ele foi batizado, ainda me dava muito trabalho com as cólicas, eu ainda não conseguia sair sem ele e tudo foi feito com ajuda das minhas amigas, que também fizeram meu aniversário, por exemplo. Tê-las em minha vida foi o que me proporcionou comemorar os momentos importantes com o Matheus bem novinho, sem elas eu não teria tido nada e reforço isso escrevendo aqui por toda a gratidão, amor e carinho que tenho por essas meninas do meu coração. No dia que saí para comprar meu vestido, primeira vez que o deixei sozinho com minha mãe, liguei para saber se estava tudo bem e o boneco berrava como se estivesse enfiando uma faca. Ela nem precisou me dar a resposta. Tive de voltar correndoooo, a sorte que já tinha encontrado um vestido aberto que me deixava amamentar. Era nesse nível, ou seja, conseguir fazer alguma coisinha para tirar foto já foi um grande feito! Por isso, não é minha intenção ser inspiração para festa de batizado, mas mostrar que é possível fazer alguma coisinha simples para registrar e não passar em branco. :)

Meu pai, muito católico, correu com tudo para batizá-lo cedo, marcou igreja perto da casa dele, inscreveu-nos no curso de batismo. Consegui achar um curso de apenas uma noite, na mesma igreja onde fiz o curso de noivos. Minhas amigas queridas compareceram à igreja e como somos muitas (11 comigo) mais os maridos e eu não ia fazer uma festa, almoçamos todos em um restaurante e seguimos apenas os familiares e padrinhos para o apartamento da minha mãe, onde cortamos o bolo que eu tinha encomendado. O padrinho de batismo foi meu irmão e a madrinha de batismo foi uma amiga , esposa de um amigo do Rafael de infância, que foi o padrinho de consagração. Além deles, outro casal de amigos queridos, mas evangélicos, por seguirem outra doutrina, estiveram lá de testemunhas e consideração, reforçando as orações pelo nosso menininho.

Tia Nanda, que não aparecerá nas fotos pois estava fora do Rio, fez com todo capricho as lembrancinhas - marcadores de páginas e vidrinhos de água benta - e vovó Mariana confeccionou a roupinha, que ficou um charme só, chique de doer.

Vamos então às fotos?

O batizado dele foi coletivo e cada banco era reservado para um batismando

Coisa mais gostosa da mamãe

Esse olhar, ai, ai...

Família fofucha

Meu bonequinho sempre abre assim a boquinha quando levado ao alto, até hoje

Meu dindo

O diácono ungindo a cabecinha com o óleo bento

A gente ama esse neném!

Dá licença que tô tendo uma troca de olhar com minha mãe?

É muito amor, Brasiiiiilllllll
 
Eu até me comporto, mas me dá mamá!

O dindo trazendo a vela do batismo

Vocês pensaram que eu ia chorar? Que bobeira, eu já sou um rapaz. :)

Minha bolinha fofa

Mãozinha que eu fiz

Família e padrinhos, destaque para a de vestido quadriculado. Não, não é minha irmã, minha mãe é que é muito gata. ;)

Todos abençoando o Fofuchinho


Olhem aí minhas amigas queridas que puderam comparecer à cerimônia

Quase fazendo sanduíche de neném



Olhem como sou chique! Sapatinho de couro. hehehe

Minha mãe é doida, enquanto ela faz bico, eu como minha mão. :P

Durante a cerimônia

Só pra você ter vontade de me apertar




O bolo amarelinho com poás e listras (segundo andar falso) e o topo de anjinho

Que é isso, mããããe??
Ai, mamãe, você sempre brincando com esse bocão aberto pra me fazer rir
Colocamos ali umas velas amarelas que minha mãe já tinha, arrumamos os vidrinhos e os marcadores, além de um porta-retrato e voilà, conseguimos uma mesa arrumada! :D

Os marcadores de página lindos que minha tia Nanda fez
 
Vidrinhos de água benta com tercinho. Coisa mais cute cute.
 
Agora sim, sanduíche de nenéééém!!!


E já que o batizado aconteceu no dia 23 de setembro de 2012, 4 meses depois, vejam como meu lindão já cresceu:

Ele tá só de body e com cabelo bagunçado, mas o achei tão charmoso nessa foto...

Ou essa da semana passada que mostra como sou boa mãe. hehehe

Mamãe Musa está atualizando o blog com frequência, estão vendo? Sou bonita?

O PRODIAPE

Como falei, graças a Deus, eu conhecia uma amiga que foi como um anjo na minha vida para me ajudar nas questões burocráticas relacionadas à APLV, já que ela tinha essa experiência com o filhinho. Então, liguei para ela, disse que o diagnóstico estava confirmado e ela me indicou o PRODIAPE, que é um programa do governo destinado a crianças que necessitam de leites especiais. Todos os alérgicos à proteína do leite da vaca têm direito a participarem do programa, independentemente de comprovação de renda ou afins. Claro que se eu fosse rica não entraria no programa, pois até você conseguir ser cadastrado, há todo um perrengue por trás que faz de tudo para você desistir. Mas muito me impelia a seguir em frente: além de ter o leite financiado pelo governo, eu teria o atendimento da gastropediatra que coincidentemente trabalha no hospital que fornece o leite, Hospital Jesus, único responsável pela distribuição no Rio de Janeiro. Como a consulta dela era particular, já que ela não atende o meu plano, seria mais um fator motivador a conseguir entrar no programa.

Para conseguir o cadastramento, o procedimento é ir a um posto de saúde, passar pelo pediatra de lá que preencherá uma guia encaminhando a criança ao PRODIAPE. Fui ao primeiro posto, o mais perto da minha casa, e desconheciam do que se tratava. Rodei, rodei, perguntei e ninguém sabia me dizer nada. Muito pelo contrário, me olhavam com uma cara de desdém como se eu fosse uma louca procurando por aquilo. Fui embora meio desolada e no dia seguinte fui a outro posto de saúde, mais perto do hospital Jesus, e lá sabiam o que era (ainda bem!), conseguimos uma senha e, depois de uma tarde inteira, fui atendida pela pediatra. Ela examinou o Matheus, contei tudo que estava acontecendo e pedi para ela colocar urgência no pedido, já que o leite é muito caro. A médica disse que não podia colocar emergência (o adesivo vermelho), mas colocaria urgência (amarelo) e que era para eu aguardar em casa que iam me ligar. 

Graças a Deus, quando eu já estava desanimada porque conhecemos a saúde pública em nosso país, e sabe Deus quando iam me ligar, apareceu outro anjo na minha vida, uma conhecida que trabalha num posto de saúde, que cadastrou o Matheus rapidamente no sistema e já me deu uma data para a consulta dele, que seria no final do mês seguinte. Liguei para a gastropediatra que conseguiu um encaixe para a semana seguinte. Ufa, eu estava rezando muito para tudo dar certo e Deus nunca falha! Fomos eu, minha mãe e meu boneco e passamos o dia no hospital. Depois de muitos encontros e desencontros, passa aqui, passa ali, desce e sobe pra esse e aquele setor, faz prontuário, pesa neném, vai à consulta, sem água, sem comida, sem nada... saímos de lá devidamente inseridos no programa e com as latas de leite debaixo do braço. Eba! Agora era SÓ ir TODO MÊS pegar os leites para consumo até o mês seguinte. Fuen, fuen, fuen, fuen, fuen...

Eu poderia estar reclamando, sabem? É sacrifício, é perrengue, você passa quase o dia inteiro com o neném no braço (que já está bem pesado, fora a bolsa pesada que também temos de levar com alimentação pra ele, roupa extra, fraldas, paninhos e afins), irritado, nervoso de estar ali, querendo ir pra casa, ou ir pra rua, ou dormir com ventilador... tem de ir com estômago bem forrado, levar garrafinha d'água, negociar com chefe e faltar trabalho para compensar depois (os dois porque um tem de levar o neném e o outro as latas de leite), ... mas vou te dizer, depois que você conhece esse hospital você não reclama. Não posso reclamar meeeessssmo e de nada, só posso agradecer. Agradeço porque meu filho, apesar dessa alergia ao leite, é saudável. Essa alergia conseguimos controlar com dieta e se Deus quiser passará por volta de dois anos, assim como acontece com 95% dos APLV. Mas a maioria do que vemos lá não tem cura. Esse hospital é conhecido por cuidar de crianças deficientes, então, além desse desgaste físico que citei, o desgate psicológico é de arrepiar. Uma loucura. A gente vê crianças com doenças graves, incuráveis ou totalmente limitantes. A gente ouve histórias tristes e sacrificantes que nos fazem ver que o que temos é o de menos e que antes de reclamar dos nossos problemas devemos olhar para o lado. Claro que isso soa como lição de moral e esse não é meu objetivo, e sim contar a experiência e até ajudar a quem precise com meu relato de quem viveu/vive com o filho a alergia ao leite. Mas é inevitável ficarmos mais sensíveis à dor dos pais que estão lá no hospital acompanhando essas crianças. Aí também conseguimos ver aquele amor incondicional dos que fazem de tudo pelos filhos.

Mas é isso aí! Agora estamos indo mensalmente às consultas que às vezes são conduzidas pela gastro, outras pela nutricionista. Matheus aos 6 meses começou nas papinhas, já está nas salgadas, e agora aos 8 meses só falta experimentar ovo, que será liberado acho que na próxima consulta. Agora vem a parte importante: até agora não deu reação a naaaaadaaaaa, não foi alérgico a naaaaaadaaaaa (dancinha da felicidade!!!) Fé em Deus que em breve meu  menininho estará comendo 30 brigadeiros sem nem dor de barriga! hehehehe.

Acho que falei tudo, né? Se tiverem dúvidas, perguntem! Estamos aqui para trocar experiências, aprender  muito e ensinar um pouquinho. :)

Mamãe Musa agora vai falar um pouco de amenidades. Acho que está na hora de vocês verem umas fotinhos do batizado,  né não?

Descobrimos a APLV

Biscoitinhos amanteigados de goiabinha, estão bem? Continuemos a história que está pela metade. Chegando à consulta na gastropediatra e depois de detalhar todos os sintomas (cocô depois de todas as mamadas - sendo que ele já estava com 3 meses -, muitos gases e principalmente muitas cólicas, além de um refluxo fortíssimo, que também podia ser um sintoma da alergia), ela deu quase como certa a alergia à proteína do leite da vaca e passei a fazer a dieta restritiva de leite e derivados, já que eu só amamentava. A partir do vigésimo dia eu poderia começar a ver efeitos. 

Eu amava amamentar e não poderia nem pensar em parar, então faria o que fosse possível para continuar. Eu sempre tive tendência a emagrecer. Nesse período, fiquei muito magra, tanto que até hoje, e olhem que já recuperei um pouco, estou 2 Kg mais magra do que quando engravidei, e já engravidei no baixo peso. Se fosse só isso eu aguentaria. Mas as cólicas não acabaram. Apesar da frequência ter diminuído a partir do 25º dia, ele ainda tinha umas crises de choro dramáticas, de berrar. Eu sem saber o que era. Eu sem saber o que fazer. Eu quase desmaiando de fraqueza com a dieta. Minha mãe quase surtando de preocupação com a filha e com o neto. Enfim, uma confusão só. 

Voltei à gastro, expliquei a situação e ela falou que se não estava adiantando, ela teria de restringir ainda mais a minha alimentação: nada de carne vermelha, frutos do mar e ovo, em princípio. E aí iríamos retirando aos poucos tudo que pudesse ser alergênico porque, me explicou ela, qualquer alimento é alergênico em potencial para quem tem alergia alimentar. Lembro que alergias são em sua maioria hereditárias e o tio paterno é alérgico a camarão até hoje. Ela disse ainda que enquanto não descobríssemos o que era, ele poderia ficar sofrendo, porque digamos que ele fosse alérgico a amendoim e eu não soubesse. No dia em que eu comesse uma paçoca ia ser mais uma crise de dor e de choro e um sofrimento para mim vê-lo daquele jeito. A médica deixou nas minhas mãos a decisão sobre o que fazer: parava de amamentar e entrava no leite especial ou continuava tentando descobrir se havia mais alguma alergia e suportando as cólicas que podiam continuar acontecendo. Minha mãe, vendo minha fraqueza e magreza diante da dieta só de leite e derivados, de desesperou quando eu disse que ia restringir mais ainda. Eu fiquei transtornada diante da ideia de parar de amamentar porque eu amava e até então, nessa consulta, quando ele tinha 4 meses e 1 semana, ele estava em amamentação exclusiva, tendo apenas experimentado uma mamadeira de NAN (que não deu certo, obviamente, mas eu ainda não sabia da APLV) num dia em que eu tive mastite e sentia muita dor. Ainda com a mastite eu continuei amamentando. Como alguém me falava que agora talvez seria preciso eu parar de amamentar? Minha mãe conversou seriamente comigo, dizendo que o Matheus precisava da mãe saudável e que no ritmo em que eu estava com ele, sem dormir, com cólicas, e ainda fazendo dieta eu ia cair doente e aí eu precisaria não só privar meu filho da amamentação como também da minha presença. Fora que eu ainda não tinha descoberto o(s) possível(is) outro(s) alimento(s) a que o meu boneco pudesse ter alergia e ele poderia ficar sofrendo ainda até eu descobrir, ou seja, o meu leite, que era para ser o melhor alimento, poderia estar causando mal enquanto não estivesse completamente isento de algum alimento que eu não sabia o que era, já que a dieta exclusiva de tudo não tinha dado resultado. 

Só para vocês entenderem, essa dieta é bastante restritiva. Eu não comia fora nenhuma vez porque sei lá se iam fazer meu bife numa chapa que foi usada antes com manteiga. Eu não comia presunto, porque sei lá se o presunto foi cortado na mesma máquina em que foi cortado o queijo. Eu não comia nada que pudesse passar perto de ter um resquício qualquer ou de leite ou de derivados ou de análogos, porque, por exemplo, até caldo knorr de galinha tem leite, então eu tinha certeza de que a dieta que eu estava fazendo era certa. Eu era neurótica a ponto de separar a esponja da minha louça para que a faca usada pelo Rafael para cortar queijo não fosse lavada na esponja que passaria no meu prato de comida. Se a minha dieta exclusiva tivesse dado resultado, eu iria emagrecer, virar um palito, deixar de comer um monte de coisa gostosa, mas continuaria amamentando até ele deixar no tempo dele. Mas nem tudo sai do jeito que a gente quer e sobre nem tudo dá para ter controle. Como com essa dieta, ainda assim, depois de mais de 30 dias as cólicas não tinham acabado completamente, foi com muito pesar que aos 4 meses e 1 semana do Matheus, eu parei de amamentar e comecei a tentar os leites indicados para os alérgicos. 

Fizemos testes de 3 dias com cada um, para dar o tempo de reação intestinal. O primeiro foi o Aptamil Pepti, não deu certo. O segundo foi o Pregomin Pepti, ele voltou a fazer cocô a cada mamada, com diarreia. Depois do Pregomin, só nos restava o com a proteína mais extensamente hidrolisada: o Neocate. Antes de testar o Neocate, chorei muito e fiquei bastante apreensiva, afinal de contas, era a única tentativa que restava. Se não fosse ele, eu não saberia o que meu bebê tinha, eu não saberia o que fazer. Começamos com o Neocate e cerca de 3 dias depois, a evacuação se regularizou, uma vez por dia, as cólicas acabaram quase por completo e o Matheus virou outro bebê, bem mais tranquilo. 

Graças a Deus não havia mais choradeira em casa e meu sofrimento de ver meu Fofuchinho berrando por uma dor que eu não sabia o que era tinha acabado. Minha luta para descobrir não foi em vão! Tudo tinha começado a dar certo e eu estava muito feliz. Só que a lata de Neocate era 150 reais na farmácia mais barata e durava por volta de três dias. Como eu ia gastar 1500 reais por mês aproximadamente só de leite? Foi aí que a gastropediatra e minha amiga Carla, que já citei no último post, me indicaram o PRODIAPE, um programa do governo voltado para os alérgicos à proteína do leite.

Continua...

Quando eu ainda não sabia o porquê de tanta cólica

Minhas bolinhas de chiclete, enquanto a nova creche não vem, vamos tratar de assuntos passados. Não sei se contei, ou já afirmei, o Matheus é alérgico à proteína do leite da vaca. Mas até eu descobrir isso... ufa, eu penei, viu? Posso até dizer que poucas mães padeceram como eu na licença maternidade, que foi de choradeira, correria e investigação. E eu me sentindo culpada, como disse aqui, não porque eu conscientemente soubesse de algo que eu tivesse feito de errado, mas porque esse é um sentimento comum entre as mães. Como você não quer que nada dê errado, você acaba pensando que se algo deu, é porque saiu do seu controle e se saiu do seu controle é porque você não foi suficientemente competente e por aí vai. Mas o importante é termos a consciência tranquila de que sempre fizemos o melhor para nossos amados pequenos.

Para vocês terem ideia, até chegar ao excelente pediatra que Matheus tem hoje, eu troquei três vezes. Sim, ele foi o quarto. Foi o escolhido porque foi o único que topou investigar as cólicas que eu sabia que eram anormais. Matheus chorava muito e não podia ser considerado um bebê chorão, porque ele sempre foi extremamente risonho e não chorava, por exemplo, em vacinas! É isso mesmo, assim ele toma vacina: dá uns dois gritos que enchem os olhos dele de lágrimas e passou. Ele, por exemplo, não chorou no teste do pezinho. Se meu nenenzinho tinha toda essa resistência a dor, não faziam sentido os dias em que a cada pum era uma crise de choro. Não fazia sentido aquela cólica bizarra que não tinha dia nem hora pra começar e me deixava tensa até para sair de casa. Multiplica a cólica de sete bebês juntos por setenta e sete vezes sete. Era por aí. E os outros pediatras dizendo que eram cólicas normais dos 3 meses. Normais... sei. Só eu sabia o quanto eu sofria com meu anjinho berrando nos meus braços. Muitas vezes dormia soluçando de chorar e continuava com aquela respiração curtinha e sofrida de quando a gente chora mesmo dormindo. Tantas vezes ele acordava no meio do sono pesado berrando de dor. E os médicos naquele discurso: Mas ele está só no peito... As cólicas são normais até três meses mesmo. Se ele estivesse usando fórmula, aí sim a gente poderia trocar para tentar melhorar, mas não é o caso..." e eu sabia que isso não era tão determinante assim, afinal tenho amigas que não conseguiram amamentar e usaram fórmula desde a maternidade e mesmo assim não tiveram problemas com cólica, ainda mais cólicas horrorosas e desesperadas como eram as do Matheus. Como meu bebê, só com meu leite, podia estar sofrendo daquele jeito, com aquelas cólicas, sem eu comer feijão, brócolis, beterraba, blá, blá, blá, todos os alimentos que dão gases??? O primeiro pediatra inclusive, que me foi muito bem recomendado, foi extremamente grosso quando eu enviei uma mensagem perguntando se o que tinha acontecido era normal e ele apenas respondeu: "É assim mesmo, por favor, tenha paciência, essas cólicas são normais e em poucas semanas passam." Ah, eu não faei o que tinha acontecido, né? O meu Fofuchinho ficou 16 horas sem dormir. DE-ZES-SEIS!!! Desesseis!!! Claro que eu estava cansada, claro que minha exaustão me consumia, mas minha maior preocupação naquele dia era meu boneco! Todo mundo diz que RN só dorme, como o meu RN tinha ficado dezesseis horas sem dormir, das 19h de um dia às 11h de outro, chorando na maior parte desse tempo??? Quase mandei esse médico se fuder ou tomar no cu ou pro quinto dos infernos, mas preferi somente nunca mais aparecer. Pelo amor de Deus, né? É normal? Daqui a pouco passa? Fala sério! Depois a amiga que me indicou disse que o que ela sentia falta nele era justamente isso, essa empatia, porque ele não tinha filho. Ah, então tá explicado porque ele não teve a menor sensibilidade. Mas no final tudo deu certo e isso é o que importa. Eu encontrei um pediatra humano que conseguia entender exatamente o que eu queria: investigar. Se era normal, se ia passar, ok. Mas eu queria ter certeza e disso eu posso me orgulhar como mãe: não me contentei com suposições ou achismos: fui até o fim.
Gente, vocês verão coisas nos meus posts que não havia antes, tipo palavrões. Reflexo daquela mãe leoa que todo mundo fala que surge na gente para defender nossa cria. E aí, para expressar meu sentimento, não vai dar pra medir palavras, tá? Espero que entendam.

O dificultador nesse processo de investigação foi que Matheus sempre teve cólica e apenas cólica. Tudo bem que eram horrendas, mas eram só elas e os gases. Ele nunca deixou de ganhar peso nem altura, muito pelo contrário, até hoje está no melhor quadrante de desenvolvimento, não havia sangue nas fezes (o sintoma mais clássico), não havia problemas de pele e tinha havido um ou dois episódios de resfriado, mas com mudança de tempo, na nossa cidade poluída, então não dá pra desconfiar se era ou não um sintoma a se considerar para chegarmos ao diagnóstico de alergia à proteína do leite da vaca.

Quando cheguei ao nosso pediatra, ele fez todas as perguntas, disse que realmente a barriguinha dele estava mais distendida de tantos gases e que precisávamos investigar. Disse que desconfiava de APLV mas que não tinha tanto conhecimento sobre, nos aconselhando a procurar um gastropediatra.

Foi então que lembrei que minha amiga Carla, mãe do João Pedro, já tinha esse diagnóstico do seu filhinho confirmado e a procurei para pedir indicação sobre o que fazer e quem procurar. Foi então que marquei uma consulta com a mesma gastropediatra dela.

Continua...

Mamãe Musa ainda tem tanta história! rs

O curioso caso das três creches

Bonecas da minha vida, sentem que lá vem a história...

Primeiro devo dizer que eu não sabia que já na gravidez deveria me preocupar com a creche, no caso das mais indicadas e concorridas. Se fossem públicas ou baratas, ok, né, mas as creches no Rio de Janeiro estão os olhos da cara, então nunca imaginei que haveria problema de vaga.

Como Matheus sentiu muitas e muitas cólicas antes de eu descobrir a alergia ao leite no início da vida (teremos outro post sobre isso), eu não saí muito de casa nos primeiros meses. Mas como eu tive um episódio de mastite na amamentação (outro post hehehe), precisei ir à minha médica um dia, Matheus tinha entre dois e três meses, e chegando lá encontrei uma amiga grávida de cinco meses. Ela me perguntou se eu já tinha procurado creche porque na que ela tinha procurado, perto de sua casa, só tinha vaga para "o ano que vem" (ou seja, esse ano, 2013, quando ela procurou em agosto do ano passado) e ela já era, nada mais, nada menos, que a 23ª na lista de espera. Isso mesmo, a VIGÉSIMA TERCEIRA!!! Fiquei semi bolada e no dia seguinte fui procurar nas duas creches que me tinham sido indicadas perto do trabalho. Uma só aceitava crianças depois de um ano completados até 31/03, segundo orientação do MEC, já que eles não tinham berçário, ou seja, não daria para Matheus em 2013 (ele é de 25/05). A outra não tinha vaga e para 2013 eu estava por volta do vigésimo lugar na espera também. Aí sim eu fiquei preocupada. Pensei: Fudeu. E agora? Lembrei que uma amiga me indicou uma que não era pertinho da minha casa muito menos do trabalho. Segundo o Google Maps, está a 1400m da minha casa e um pouco mais do trabalho. Ou seja, num dia de chuva seria perrengue e para ir do trabalho para lá eu sempre teria de pegar condução. Mas ok, a creche era super recomendada e super alto nível aparentemente. Sobre a distância, eu teria de suportar. Era o que tinha pra hoje. Matriculei o Matheus lá com o problema de que só voltaria de recesso no dia 21/01/13. Nesse período (desde minha volta ao trabalho em 10/12/12) ele ficaria com minha mãe (tadinha, super cansada porque ela mora longe de mim e estava acordando umas 5h para chegar a minha casa a tempo de me render para eu ir trabalhar). Essa primeira creche será chamada de A. Nesse meio tempo em que Matheus estava com minha mãe, um dia ela encontrou uma moça na rua tomando sol e, conversando sobre creche, ela indicou a creche B, dizendo que já tinha rodado muito com filho em creche, que até já tinha visto gente o sacudindo uma vez, que até acertar foi muito difícil, por isso ela sempre recomendava a B para que as mães não passassem pelo que ela passou. E que hoje o filho nem gostava de férias, que pedia para ir para a creche. Parecia atraente, mas essa era meio distante também (900m) e eu não queria perder o que já tinha pago na reserva de vaga da creche A. Além disso, as duas filhas da amiga que me indicou já tinham ficado na creche A, ela amava, eu conhecia as meninas e sentia mais segurança por isso.

Em dezembro a programação foi normal. Matheus com minha mãe, minha mãe super cansada, mas tudo correu bem. No ano novo, encontrei uma vizinha que me recomendou a creche C, do filho de 5 anos, que hoje está saindo para escola mas ficou desde o berçário. Parecia um sonho. Apesar de nunca ter ouvido falar, era pertinho de casa. Quando comecei a pesquisar sobre a creche C na internet, não encontrei nenhum depoimento nem nada sobre, mas em compensação encontrei várias indicações da creche B. Rolou um certo arrependimento de não ter ido ver essa, mas deixei pra lá, afinal, queria tentar na C que era bem perto e no caminho do trabalho. Cancelei a matrícula na creche A por email, já que por estarem funcionando com horário reduzido, não consegui falar com eles ao telefone. A creche C não tinha recesso e no dia 09/01, ele começou lá, fazendo adaptação com minha mãe, como contei para vocês. Minha mãe chegou em casa relatando alguns problemas de higiene, mas quando eu chegava era tudo uma maravilha, como nas fotos que mostrei naquele post em que ele sorria no banho. Cheguei a discutir com minha mãe, dizendo que ela não podia ficar colocando defeito, que estava super protegendo, que estava sendo difícil para mim e que eu gostaria muito de parar de trabalhar para ficar com ele, mas não podia, blá, blá, blá e chorei e tal. Mas minha mãe só queria me alertar. Ela ainda ficou quinta e sexta na adaptação com ele e negociei a semana seguinte com meu chefe para poder eu assumir a adaptação. E minha mãe não estava exagerando.  Acredito que como meu vizinhozinho já tem 5 anos, as coisas no berçário tenham mudado. Não acho que ela mentiu porque já ouvi relatos de creches em que as pessoas dizem, por exemplo, que o maternal é ótimo, mas não gostam do berçário. Então imagino que possa ter sido isso, afinal de um ano pra outro as coisas podem mudar, que dirá em 5 anos. Mas continuando... vi sérios problemas de higiene (vejam bem, sei que nenhuma creche é perfeita nisso, a chupeta que eu lavo e algumas vezes até esterilizo em casa vai passar no chão pendurada pela cordinha quando ele sentar na creche, mas o que vi foi na alimentação); uma funcionária que teve uma atitude extremamente antiética e algumas coisas mais que não convém descrever. Isso tudo me fez decidir naquele dia mesmo que Matheus não voltaria. Relatei tudo para a dona que foi super solícita e se dispôs a consertar todos esses erros, porque acho que muitas vezes os donos mesmos não estão cientes do que está acontecendo, afinal são muitas pessoas envolvidas. Até torço para que tudo se acerte porque ela parece ser uma pessoa correta e muito do bem., a fiscalização é que não estava correta. Então eu não conseguia mais ter confiança nem segurança, né? Pelo menos por agora, em que ele é um bebê indefeso. Sem uma solução, corri para visitar a creche B que tinha tido todas as melhores recomendações. Cheguei cheia de esperança, mas a essa altura óbvio que não tinha vaga e a lista de espera era gigante. Aí me desesperei séééério. Cheguei em casa e chorava igual à criança falando com minha mãe que não era possível, que já estava tão difícil para mim o desapego e ainda tudo dando errado. Minha mãe sugeriu recorrer de novo à creche A e Rafael concordou.

Cheguei lá achando que eles iam pensar que eu sou maluca, mas o email que enviei de cancelamento de matrícula não tinha chegado e estava tudo normal. Que sorte! Pedi então para desconsiderarem caso recebessem o email um dia e paguei a mensalidade de janeiro. Isso no dia 16 e ele começaria dia 21. A creche era longe, seria um perrengue, mas valeria o sacrifício porque estávamos sendo bem atendidos e parecia que tudo ia funcionar. No dia 17 de manhã a creche B me liga, dizendo que a psicóloga responsável pelo berçário alertou que uma neném tinha começado a andar e eles já iam começar a adaptação dela no grupo acima. Dessa forma, surgiria uma vaga para fevereiro, afinal a menininha precisava de um tempo para se adaptar no novo grupinho. Disseram que me ligaram pela minha urgência, mas que se a resposta fosse negativa, ligariam para o próximo da espera. Pedi para reservarem a vaga, afinal a creche B era no mesmo nível da creche A aparentemente. Corri lá e fiz a matrícula.

Agora eu não apenas achava, como tinha certeza de que a creche A ia me achar maluca, mas me enchi de coragem e fui lá contar a história. Eles foram super solícitos e ainda disseram que realmente o melhor para o Matheus era isso, que quando é muito novinho a creche longe sacrifica muito a criança. Eles também têm uma grande lista de espera, porque são bem recomendados. Na verdade, acho que estão acostumados a esse tipo de situação, sabem que é uma decisão difícil, que envolve distância, confiança, uma série de coisas... então meu caso não deve ter sido o primeiro nem o último.

Como Fofucho está de férias até o Carnaval, nesse momento o Fofuchinho está em casa apenas com o pai pela primeira vez, porque ontem ele ficou com a vovó. Só fico lembrando daquelas fotos do facebook -do tipo criança com o pai versus criança com a mãe. Oremos!

Acho que não esqueci nada. Agora vamos todos numa forte corrente de oração para que a creche B seja o melhor lugar para meu neném estar depois do colo da mamãe. hehehe

Aguardemos as cenas dos próximos capítulos. Nesse ínterim, vou contando os causos de Fofucho e Fofuchinho sozinhos pela primeira vez.

Mamãe Musa clama pelo Carnaval.

E a saga creche continua...

Por isso sumi de novo! Quando eu pensava que tudo tinha se resolvido, alguns probleminhas aconteceram na adaptação (não com ele, mas coisas erradas e antiéticas que notei, depois conto), e eu precisei mudá-lo de creche. Tá difícil, hein. Como a história é comprida, quando eu tiver um tempo maior, volto para contar e para as fazer visitas. Saudades de quando o blog era mais regular. Mas aí não tinha Matheus. E sem Matheus não há mais felicidade. Então esperem aí que já volto! :)


Parece que ele está bem...

Por que digo que parece? Porque minha mãe fica lá na creche até eu chegar (estou saindo cedo do trabalho em horário especial seis meses depois da licença maternidade, período que acaba no dia 18/05), eu chego e o Matheus é o rei da creche, todas as atenções são voltadas pra ele, blá, blá, blá. Só que é ilusão minha achar que será assim depois da adaptação longe dos meus olhos, né? Depois ele será tal qual os outros. Eu tenho uma dificuldade muito grande de confiar, de achar que vão cuidar bem. Várias vezes pensamentos de largar o trabalho passam pela minha cabeça. Ao mesmo tempo penso que é um período que passa rápido e a separação na época da escola vai acontecer mesmo... enfim, muitas dúvidas, muito choro, muita culpa.

Mas parecer, parece sim que está tudo bem. Olhem a cara de safado dele depois que a mamãe chegou ontem. 

Olhando pra trás conversando com a vovó
Refrescando o corpinho antes de ir embora. :)

Mas eu ainda preciso me conformar. Hoje minha mãe me ligou no almoço e falou que a berçarista de manhã comentou: "Sua filha está tão triste, né?". Sei que ainda é uma adaptação para mim também, está tudo muito recente. Estou rezando muito depois que ele dorme à noite para ele ficar muito bem sem mim, quando sair da adaptação e precisar ficar sozinho, e eu também fique bem, porque não estou rendendo no trabalho, não estou conseguindo me concentrar, estou com várias reações nervosas, tipo ânsia de vômito, que não gostaria de estar tendo. Enfim, vida que segue. Que meu filhinho continue sempre com o sorriso no rosto e que Deus o proteja nos momentos em que estiver que ficar sem mim. Aí  que a gente percebe que não tem como controlar tudo. E aí que a gente entende ainda mais os nossos pais...

Semana que vem tiro os últimos dias de férias que me faltam para ficar lá com ele. Vamos ver se já me sentirei segura para ele ficar sozinho no dia 21. Se não, o Rafael estará de férias e Matheus ainda poderá ter uns dias de supervisão. Acompanhem as cenas dos próximos capítulos da novela mexicana "Mamãe Musa quer o neném no bolso."

Mudando de assunto, vocês me indicam quem faz layout personalizado? Imagino que a menina que fez o meu (talentosíssima por sinal) esteja de férias com os dois filhotes e não me respondeu ainda por isso.

Um bom final de semana! Volto com notícias. :)

Mamãe Musa hoje ainda tem de levar para dar vacina... ai, ai, ai.

Ele foi.

Então queridas amigas compadecidas do meu sofrimento, ele foi. Foi e mesmo tendo ficado com a minha mãe para adaptação senti muito, sabem? Estou ainda sentindo. Que meu chefe não me leia mas eu já tentei trabalhar para distrair minha cabeça mas não consegui render nada. E aí vim escrever para ver se depois que eu botar pra fora eu melhoro um pouco.

Matheus acordou, minha mãe chegou, arrumei todo o material para levar e saímos nós três e mais o marido. No caminho fui sentindo um embolar na garganta, mas estava me fazendo de forte para não passar toda aquela tensão que o bebê sente e aquele papo todo que a gente já sabe. Ele tranquilão, nem tchum. Estava no carrinho amarradão para ir à rua. Chegando lá, ainda tirei uma foto fazendo gracinha. Mas na hora de me despedir a vontade de chorar era tão grande... fiz tudo rápido para não sofrer ainda mais e enquanto isso o pai Fofucho ficou tirando fotos. 

Primeira foto ainda fazendo gracinha com carinha triste. Nas que virão é que eu já estava entalada...

Mamãe te ama, tá, filho?

Ai, que gostoso, um beijo, um cheiro...

Uma imagem vale mais que mil palavras... a gente se ama!

Começando a cara de choro da mãe. Mas para nossa alegria, Tetheus estava feliz. :D

Entregando para a vovó de roupa largada para sentar no chão. ;)

Último beijo no pezinho antes de virar as costas e cair em prantos. rsrsrs. Atentem para a cara do Matheus de "caramba, por que minha mãe tá assim tão grudenta?"

Depois de entregar meu filhinho para a minha mãe e deixá-lo na creche, saí até a próxima esquina de mãos dadas com o marido que foi para o ponto pegar o ônibus enquanto eu segui caminhando até o trabalho... chorando, me debulhando em lágrimas. Malandramente não me maquiei antes, porque, né, corretivo e blush não são à prova d'água e eu sabia que as lágrimas atingiriam todo o carão. No meio do caminho (que minha mãe não me leia), eu estava tão aérea que quase entrei na frente de um carro. Sério, eu estava me sentindo muito estranha. Cheguei no trabalho para tomar café (o restaurante é tipo um buffet self service) e perguntei à moça onde estava o pão francês, que estava na minha frente. Tomei café, subi pra trabalhar, já almocei e ainda estou me sentindo meio paralisada até agora. Ô dias difíceis, viu?

A parte boa é que aparentemente ele ficou bem, graças a Deus. Ter ficado com minha mãe esses dias  passados já serviu para ele desapegar um pouco. Claro que quando eu chego ele começa a se balançar freneticamente e se eu não pego direto (não me deixa nem lavar as mãos), ele abre um berreiro tão grande como se estivesse com uma dooooooorrrr. É o que chamamos, desde que ele nasceu, de dor do abandono. hehehe. Neném sentimental. Espero que ele hoje fique bem. Sei que ele vai sofrer para dormir, porque só dorme ninado e tem muuuuitos problemas de sono. Luta contra, acorda rápido... assunto para outro post. Vamos aguardar o relato da vovó sobre hoje. Oh, Deus, dai-me forças para aguentar. Para a mãe que trabalha, desde bebê você já sente na pele o ditado de que filho foi criado para a vida. TEMÇO. E ainda vai chegar o dia em que eu terei de deixá-lo lá sem ninguém, entregar para a tia da creche em vez de entregar para a minha mãe. Ai, Jesus.

Sei que tô chata, reclamona, lamuriosa e blá, blá, blá, mas rezem por mim para que essa dorzinha chata de coração de mãe passe logo. E que rápido eu entenda que é, né. Ele não está mais grudado em mim. :(

Mamãe Musa já pode ir buscá-lo?

Feliz 2013!

Bom dia, leitoras mais amadas do Braseeeeeellll! E hoje o ano começa no blog. Feliz Ano Novo! Que 2013 seja um ano de muita paz, muito amor, muita saúde para todos nós, muitos partos bem-sucedidos e bebês lindos e saudáveis (tantas amigas grávidas!), muitos sonhos realizados, muita diversão, muita vida!

Oh como a gente aproveitou esses dias de férias!
Estive de férias nesses últimos dias e refleti muito sobre como meu bebê cresceu. Claro que é clichê, gente! Claro que todo mundo diz isso, mas é verdade! No final desse mês ele já faz oito meseeeees! O tempo voa! E tanta coisa acontece! Na última semana ele sentou firme e sozinho pela primeira vez. Ele já senta! Daqui a pouco já anda e aí vai dar uma canseira na mamãe. hehehe. Imagino que ele deva andar rápido, pois já força bastante para levantar. Mas eu falei que refleti porque me impressiona a velocidade com que os fatos acontecem. Na última semana de dezembro ele ficava poucos segundos sentado igual a um joão bobo se balançando e pendia para um dos lados. Eu não consegui pedir a ningúém pra filmar e nem eu mesma consegui porque queria ficar apoiando para se ele precisasse. Quando pensei em fazê-lo, na semana seguinte, no Ano Novo, exatamente um ano depois que eu o senti chutar pela primeira vez, ele me impressiona ficando sentado sem nada para escorar. É muito amor, gente! E aquele que parecia o joão bobo ficou pra trás e não foi filmado. Pra que, né, mamãe. Me filma assim mesmo, oh. Tô muito mais bonito!

Eu que segurei e me levantei sozinho!

E acho que isso que me faz ficar tão xoxa em relação à creche, sabem? Eu queria muito poder não trabalhar. O que acho é que a sociedade se tornou muito injusta com a maternidade. É impressionante o preço alto que se tem de pagar para ter filhos, principalmente em relação à educação. E considerando que é assim, eu queria ser rica para poder ter um time de futebol, nem que fosse de salão, de filhos. Aí comentei com Fofucho: "Que sacanagem. As pessoas queriam ser ricas para ter a casa dos sonhos, viajar, consumir a rodo... eu só queria ser rica para poder encher a casa de filhos. Então eu que deveria ser rica, para criar  cidadãos de bem para o mundo e não esse pessoal aí que tá cheio da grana e tem por opção um filho só. ou nenhum. Hunf." Tô brincando, gente. Cada um com seu cada um, estou só extravasando meu lado maternal extremamente aguçado. Voltando a creche, como falei, é muito coisa que acontece de um dia para o outro no desenvolvimento de um bebê/criança. Aí fico paranoica, sabem? Será que não vou perder ele fazendo isso? Será que vou conseguir acompanhar todas as novidades? Será que conseguirei estar presente como eu quero? Será, será, será? Aaaaaiiii, eu surto, viu?

E ainda tem novidade quanto a isso. Acabei de decidir que vou colocá-lo numa outra creche. Não conhecia e do nada caiu a indicação de uma vizinha no meu colo (isso no dia 01). Visitei a creche que é até mais perto de casa e me identifiquei muito mais. Eu antes tinha visitado muitas, mas não me sentia segura para deixá-lo em nenhuma sem indicação. E da outra eu tinha. Nessa, o meu vizinhozinho está desde os 4 meses de vida e já tem 5 anos. Ama a creche e está todo saudosinho de ter de mudar de escola. Gostei de ver o amor que tem por lá. Inclusive ontem ele estava  na Colônia de Férias quando visitamos. Ele abriu o maior sorrisão e falou: "Eu conheço eles! Foi meu pai que falou para eles virem aqui!"  rsrsrs. Tão bonitinho. Bem, foi tudo tão de repente que tenho certeza de que foi Deus. Agora vamos rezar para que tudo continue correndo bem. Tem um detalhe: essa creche não tem recesso. E aí agora basta eu, eu, euzinhaaaa, decidir quando ele começa porque já está funcionando a todo vapor. Os maiores estão em colônia de férias e o berçário segue normal. Conversei com minha mãe e, para ela também não sentir muito, já que ela também sentirá falta (está com ele desde que voltei a trabalhar em 10/12), ela ficará com ele no início da adaptação até a hora do almoço. Depois eu tiro as férias no período que tiraria mesmo (21/01, quando começaria a outra) e fico com ele o dia inteiro. E a partir daí, Matheusinho, vida normal para você, que já virou um homenzinho, e para a mamãe, que ainda terá várias lágrimas rolando. Enfim, é a parte do padecer no paraíso...

Torçam aí por nós! Depois volto para dar mais notícias, volto com fotos do batizado que foi lá em setembro, volto com fotos dos meus 30 anos que foi lááá em julho... tanta coisa que passou pra contar. Vocês estão muito desatualizadas. hohoho. Não precisam vir brigar comigo, não, culpa do boneco que roubou toda a minha atenção. Não fica sozinho, quase não dorme, briga se saio... como é que vocês vão competir? :P

De novo, um feliz 2013 para todas nós, cheias das bênçãos de Deus. Vesti azul em homenagem ao meu muso. :)


Mamãe Musa pede para que em todos os comentários conste a frase "ele é a sua cara". hohoho
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