O segredo está na conexão... Será?

Então, o dia ontem foi muito mais doce... Aí vocês me perguntam, como a minha amiga Mayra me perguntou hoje, o que eu fiz de diferente. E eu respondo: NADA. Na-da. Nadinha mesmo. Aliás, não fiz nada de diferente ontem, mas talvez o choro aparentemente sem causa do dia anterior ter sido meio que ignorado por mim (o que o fez agir depois como se nada tivesse acontecido) ou ter ouvido o "sermão" que não tinha motivo para chorar o tenha feito parar pra pensar duas vezes em fazer de novo no dia seguinte. 

Durante o dia, a mesma amiga acima (Obrigada, May!) me enviou uma mensagem dizendo que tinha lido meu texto, me abraçando virtualmente (Aliás, obrigada todas! Muitas o fizeram e como isso foi importante pra mim, vocês nem imaginam!) e perguntando se eu conhecia o site Conexão Pais e Filhos. Que lá eles tratavam alguns choros como uma espécie de desconexão e não como birra ou afronta e que precisavam de um adulto que fosse seu porto seguro para que pudessem extravasar suas emoções (Oi, eu mesma!) e encontrar um ponto de equilíbrio. Era mais ou menos isso. 

Agradeci ao ET que tinha abduzido o meu Matheusinho, como brinquei no texto anterior, por ter pedido à Mayra pra me dar esse toque e lá fui eu procurar ajuda nos textos do blog. Então encontrei um que reproduzia um comportamento que claramente poderia ser do Matheus. Basicamente eu entendi que a criança muitas vezes passa por várias coisas durante o dia e não pode extravasar sua raiva e quando chega em casa é que "coloca pra fora". Então aquele choro chaaaaato que acontece vários dias pode ser um acúmulo de emoções guardadas, ou causado por uma disputa de brinquedos em que ele perdeu, ou causada por a professora ter chamado atenção porque gritou com o colega, talvez, sei lá, coisas que aconteceram ao logo do dia... 

Fato é que ele pode estar sendo contrariado e vivendo emoções novas sem saber lidar com isso e aí chora. A questão é como vou me portar diante disso e, sabendo que é uma desconexão, eu preciso mostrar que estou ali com ele e que daqui a pouco vai passar. É claro que para seguir essa linha de pensamento é preciso acreditar que isso está certo porque pressupõe estar muito zen para acompanhar fazendo cara de paisagem uma crise de choro "sem causa" (aparentemente) sabendo que você (aparentemente) não tem nada a ver com isso e só quer dar atenção, amor e carinho.

Concomitantemente, eu estava achando um contrassenso esse comportamento em casa sendo que na escola, como contei aqui, ele passa a maior sensação de criança feliz e contente, sempre risonho e tagarela. Como essa percepção foi de uma professora que não é a dele, ontem cheguei à escola e a primeira coisa que fiz foi conversar com a professora dele, contar o que estava acontecendo e se ela notava algo errado. 

Ela falou que lá ele estava perfeitamente normal, sem nenhuma alteração de humor, super ativo e interagindo muito bem, como sempre. Fiquei muito, muito feliz porque pelo menos ele está com o comportamento reclamão comigo (o que me deixa triste, é verdade), mas socialmente ele está muito bem, obrigada. Afinal, essa é a nossa missão como pais e mães, certo? Criar cidadãos que não sejam estorvos para a sociedade, que saibam ajudar, interagir, colaborar, serem simpáticos e bem humorados. 

Só que fica aquela pulga atrás da orelha, né... Então o problema do safadinho sou eu??? Ele quer me testar o tempo todo mesmo! Calma, calma, Musa, lembre do texto e da paciência e de como criar com conexão supõe não classificar o comportamento como manha ou birra, mas ajudar os filhos a colocarem os sentimentos ruins para fora e voltarem a viver em paz com ele e com os que os cercam. 

Finalmente, a quem interessar possa, segue o texto que me incentivou a, quem sabe, ter uma postura diferente diante daquele choro, ainda que irritante, importante para reconectar o meu filho à essência de principezinho que ele sempre terá. :)


Quem ler, conta pra mim o que achou! Vamos nos ajudando que tem sido ótimo. São nossas experiências que mostram o que podemos fazer para melhorar numa grande corrente solidária maternal com amor e sem julgamentos. :)

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