Keep calm and mimimi

*Alerta de post com mimimi

Hoje tô mimizenta mesmo. Reclamona. Quer dizer, acordei assim porque, como sempre prefiro ver o lado positivo das coisas, acabo ao longo do dia melhorando, conversando com as pessoas, me animando... Mas resolvi escrever mesmo assim e registrar isso que talvez você também sinta. 

Hoje acordei triste, fui dormir triste já ontem, na verdade, e essa tristeza tem nome: falta de tempo para alguns projetos MEUS. Ter filhos sempre esteve em meus projetos, o meu maior projeto, e dos frutos desse projeto eu cuido, eu passo à frente de tudo, e sou feliz por causa deles. Ao mesmo tempo, acho que sofro do que toda mãe sofre: a falta de tempo para fazer o que gosta. Desde coisas pequenas, de um dia, como falei outro dia na página no facebook (Mamãe Musa, ja curtiu?), até as maiores, das quais tô falando nesse texto. O grande problema da maternidade, principalmente de crianças pequenas, que ainda demandam muito, não é cuidar delas. Acho que nenhuma mãe que curte a maternidade reclama disso. Sair com eles, brincar, arrumar, cuidar é um prazer inigualável! Maaaaas o tempo é um recurso limitado. E fazer tudo isso não nos deixa tempo para lidar com outros projetos que não tanto, claro, mas também são importantes para nós individualmente.

Eu me mudei de casa às vésperas de ter o Matheus. Meu apartamento é antigo e, por falta de grana (principalmente) e tempo hábil antes do nascimento, só consegui reformar a parte seca da casa, digamos assim: sala e quartos. A cozinha, área e o banheiro são medonhos, ops, originais, ou seja, eu sinto muita falta de reformar do meu jeito, de ter essas partes da casa com a minha cara. Elas destoam, sabe? Mas como fazer obra com duas crianças? É pedir pra começar um funga funga, um tosse tosse, prejudicar a saúde deles, antibiótico, nem se fala. Aí comecei a ver aqueles projetos que não tem quebra quebra, tipo tinta que pinta por cima de azulejo. Fica bem mais barato e dá uns resultados lindos. Tem de lavar tudo, desengordurar, esperar tantos dias pra ter certeza de que tá seco, lixar, e depois pintar pra ficar lindão. Ou seja, demanda tempo. Coméquifazissocomquiançagentchy? Fora isso eu queria dar um gás nas coisas pro blog, fazer vídeos... também queria saber fotografar bem, ler sobre isso, pelo menos, mesmo que não pudesse fazer curso. Isso pra não citar a casa que tá de pernas pro ar, gente! As coisas guardadas então que não dá pra ver do lado de fora... uma desorganização só. Não consigo achar as coisas direito nas gavetas, não consigo organizar minhas roupas, brincos, acessórios... Tô muito ansiosa, gente, ou isso é mesmo angustiante? Vocês entendem que não é reclamação da vida materna que amo, mas do tempo que é necessário na minha vida, pra me sentir melhor, pra me sentir mais útil, pra me sentir mais EU, Musa, e não tenho? Ao mesmo tempo não quero que o tempo passe porque sei como a infância é a melhor fase da vida para os pais... Essa semana já começa maio, mês que eles fazem 1 e 3 anos, gente... Como faz pra passar essa angústia e contradição de sentimentos? Não quero que o tempo passe, mas se o tempo não passa, outros projetos não acontecem. Às vezes dá vontade de gritar ou chorar de nervoso com essa agonia de antítese. Vocês me compreendem???

Então me amem? Me abracem? Tô precisada. Diz aí pra mim que eu não tô sozinha. E pra você, pra quê falta tempo? Não de um dia, mas desses projetos grandes que a gente tem na cabeça?



Mamãe Musa pede desculpa se hoje foi vampira de energia... mas tô boa não. Não sou de ferro, também sou filha de Deus e às vezes necessito desabafar. Porque como na foto acima, e acho que pra você também, falta tempo porque eles sempre estarão em primeiro lugar... Não acho que deva ser diferente, mas que faz falta mais tempo... isso faz.

Ensaio de amigas

Gente, gente! Ontem foi um dia maravilindo na minha vida! Tenho um grupo muito unido de amigas, nos falamos todos os dias e sobre tudo por whatsapp e nos encontramos com frequência no mínimo mensal. Às vezes mais ainda por conta dos compromissos de aniversários nossos ou de filhos. Mas se não tem compromisso, a gente marca encontro, não conseguimos ficar muito tempo sem colocar o papo em dia pessoalmente! Então tivemos uma ideia de fazer um ensaio de fotos só nosso. Foi difícil encontrar um dia em que todas pudessem, afinal, a maioria dos nossos encontros são decididos por maioria, mas nesse caso precisava ser unanimidade! Marcamos dia 21/04, feriado, sob ameaça de chuva do Climatempo e sem data para um plano B, visto que nos próximos finais de semana e feriados estamos todas com compromisso já. Conclusão: deu certo, São Pedro ajudou, o tempo abriu e fizemos o ensaio debaixo de forte sol e calor rsrsrs. Estava marcado para chegarmos às 10h e começar as fotos às 11h. Apesar de sabermos que não era o melhor horário, foi o melhor que pudemos fazer porque não conseguiríamos chegar mais cedo. Aproveitaríamos para fazer um piquenique e ter hora cedo para chegar com crianças pequenas e bebês seria difícil. À tarde teríamos problemas de muito mosquito por ser área verde. Então, era o que dava pra ser.

Apesar de alguns poucos contratempos, tipo levarmos letras em 3D que formavam as palavras "A M I G A S" e algum dos filhos rasgar enquanto fazíamos outra foto kkkkkkk (sempre, né), levarmos bola e depois de enchermos eles estourarem e não dar pra fazer fotos com bolas, o clima foi maravilhoso (clima falando de tempo e clima falando de energia), levamos as famílias e deu até para aproveitar alguns cliques com os pequenos. Levamos roupa pra trocar e não deu tempo, esquecemos de fazer fotos que combinamos antes tão planejadamente, alguns miquinhos desceram das árvores pra comer nossa comida, mas no geral foi um saldo muito positivo e os pais que puderam ir conseguiram dar conta das crianças com louvor, às vezes um cuidando de 4 ao mesmo tempo. hahahaha. Claro que eu tinha de contar o lado B, né, gente (falo meeermo), ou vocês estão pensando que foi fácil tirarmos fotos sozinhas em meio à criançada?!?! Era um tal de alguém estar de costas posando e ouvir um choro e ter de parar, ou os aventureiros Matheus e Isabela (filha da minha amiga) irem se afastando cada vez mais brincando de bolinha de sabão e a gente ter de correr atrás pra voltarem, etc, etc. Imaginem que loucura! Mas é isso aí, refletiu o que acontece todas as vezes que nos encontramos na vida real, sem ser para tirar foto. Vimos que quem quer arruma um jeito e foi ótimo!

Eu estava precisando muito de um momento assim porque a maternidade nos consome muito e acabamos fazendo tudo para os filhos em um total altruísmo. Claro que fazemos com prazer, mas os momentos individuais, mostrando quem você é, sua essência antes de ter filhos, a diversão com as amigas, é bom demais! Aconselho cada mamãe a fazer o mesmo. Se não for um ensaio, que seja uma saída para jogar conversa fora, que sejam momentos de muita risada, que seja qualquer coisa que te separe por alguns momentos dos filhos que não seja o trabalho. Tudo bem que levamos os filhos e não foi algo assim tããão separado, mas a sensação de ser algo nosso como mulheres e amigas já foi incrível. Pra mim foi como uma gratificação pela minha rotina tão exaustiva. E se você não é mamãe, claro que vale muito a pena também para eternizar em fotos o laço com suas amigas. Foquei na maternidade porque posso falar por mim. :)

Agradeço às minhas amigas pela parceria de todos os dias e nas fotos (não foi difícil dar espontaneidade e arrancar tantas risadas diante da companhia) e à Fernanda Monge, que materializou nossa ideia em cliques. Não recebi as fotos obviamente (tem muita diversão e palhaçada pra ver ainda) e nem achei que conseguiria fazer um post tão rápido (foi ontem!), mas nossa querida fotógrafa liberou a prévia já na madrugada.  Estou encantada, ficou tudo lindoooooo. Gostaram?













Aproveitei e agarrei Gigi que estava dando mole

Vida que segue

Hoje Giovanna voltou à creche e eu ao trabalho. Estou me sentindo estranha. Esse mês que passei com ela meio como em uma licença-maternidade, mesmo trabalhando às tardes, nos deixou de novo mais grudadas e é difícil voltar à vida normal. A verdade é que a vida não para para nada e não seria diferente com a maternidade... Desejo que hoje ela fique bem lá porque eu não estou. Estou me sentindo angustiada e até com nó na garganta... Que dificuldade conciliar tudo. Para piorar, Matheus está com uma assadura um pouco mais séria na virilha, estou passando uma pomada um pouco mais forte, à qual já estava acostumado em outros episódios e não houve involução. Vai mamãe Musa de novo procurar médico pra ver o que é. E com essa quantidade de feriado no RJ não acho pediatra. E não quero levá-lo à emergência porque fico com medo de voltar com 3 vírus além do problema da assadura. Ô dilema! Isso tudo pra desabafar com vocês que hoje tô num estado angustiado, sabem?

Mamãe Musa, no fim das contas, quer dizer que hoje tá foda. :(

As transformações no meu corpo de mãe

Ontem fiz um desabafo na página do facebook sobre o texto "Bonita é a mãe", discordando de algumas partes do texto, conforme transcrevo a seguir.

"Não sou chegada a polêmicas na página mas ler esse texto me causou certo incômodo.
Pra mim um corpo bonito é qualquer corpo, qualquer um de quem esteja bem consigo mesmo. Porque não estar bem no próprio corpo causa um mal estar que atinge o psicológico e aí tudo desanda. Mas quem está bem com o corpo que tem está feliz e pra mim o que importa é estar feliz.
A pele de um corpo bonito pode ser lisa ou enrugada e nem sempre um corpo "bonito" custa a presença, a amamentação, o amor ou a vida. Por isso eu discordo dessa parte do texto.
Bonita é toda mãe que ama! Toda! Porque beleza vem de dentro pra fora.
Acho errado generalizar dizendo que um corpo "em forma" é falso e cheio de programa de tratamento. Não é verdade. Um corpo em forma muitas vezes custa restrições alimentares e exercícios físicos enquanto os outros dormem.
E pra quem faz isso, ver que até suas atitudes de mãe são questionadas por seu corpo, como nesse texto, é difícil não levar pro lado pessoal, sabem? Malho antes dos meus filhos acordarem pra não perder tempo com eles. Como arroz integral todo dia, sendo louca por arroz branco (isso pra só citar um dos exemplos) porque sei que pra aparência que eu gosto vai ser melhor. E me acho tão linda quanto uma mãe que come petiscos com freqüência e um prato de sobremesa todo dia. Quem sou eu pra saber do corpo dela? Qualquer uma pode ser bonita com o corpo que tem e se quiser melhorar porque não está se sentindo bem, é possível também! Só acho muito chata essa mania de criar rótulos, como se todo corpo feito de marcas e histórias não pudesse de jeito nenhum ser um corpo em forma. Estou feliz com o corpo que tenho conquistado, à base de sacrifícios e me acho uma mãe foda, sem falsa modéstia. Nunca neguei colo, presença e todo amor e cuidado necessário aos meus filhos.
A vida é feita de prioridades e cada um é feliz do jeito que quiser. Por isso que com o título eu concordo muito. Bonita é a mãe!!! A mãe, alta e baixa, gorda e magra, que é sedentária ou que malha, que come besteira ou que come light. Vamos ser lindas com o corpo que temos e nos cuidar porque cuidado e autoestima não tem a ver com ser gorda ou magra, com ter marcas aparentes ou não. E abaixo o mimimi!!!"

Por causa disso, resolvi falar um pouco das transformações que ocorreram no meu corpo de mãe. Tenho muito orgulho das transformações que o meu corpo teve. Elas contam minha história e carregam a lembrança dos filhos que gerei com amor e zelo. Eu nunca abriria mão da amamentação para que meus seios não sofressem uma modificação porque amamentar foi uma das experiências mais fantásticas (talvez a mais) da minha vida. E aí, eles que nunca foram fartos, diminuíram bastante, ficaram menores depois de amamentar dois. Perdi cintura. Apesar de não ter quase gordura na barriga, não tenho mais a curvinha se destacando entre o peito e o quadril; fiquei mais quadrada. E por fim, o umbigo. Na gestação do Matheus, voltou completamente ao normal. Na segunda, da Giovanna, não. Eu tinha o umbigo bem fundinho e ele não voltou pro lugar. Não ficou pra fora como na gestação, mas ficou reto, sem aquele fundinho de que eu taaanto gostava (essa é a mudança que mais me incomoda).

Sou uma pessoa comum. Não tenho muito tempo disponível para exercícios. Preciso trabalhar oito horas por dia, em horário útil de pouca flexibilidade (coisa de uma hora pra mais ou pra menos somente), o que me deixa pouco tempo disponível para tudo que tenho vontade de fazer. Deixo de dormir mais um pouco para conseguir malhar. Tenho uma alimentação regrada para conseguir alcançar meus objetivos. Tenho uma ajudante que cuida exclusivamente da casa em um período que não estou presente, então, ainda assim, à noite, sempre há algo por fazer, tanto de casa, quanto minhas ou dos filhos. Apesar de meus pais morarem na mesma cidade, moram em um bairro distante e não posso ter ajuda diariamente, só ocasionalmente em emergências. Todos os esforços na criação e educação dos filhos, além das brincadeiras, amor e carinho que damos sem nenhum esforço, ficam por minha conta junto com o marido. Inserir disciplina nos exercícios e na alimentação no meio da rotina louca que temos é difícil pra caramba. Por isso, tenho orgulho das transformações que meu corpo sofreu para me tornar mãe mas tenho também muito orgulho de ter metas para tornar melhor a aparência do meu corpo, além de me preocupar em manter minha saúde e um estilo de vida saudável sem me descuidar dos meus filhos nem por um segundo.

Tenho dificuldade de ganhar massa muscular, por isso minha dieta é orientada nesse sentido, ganhar massa. Ainda tenho um longo caminho a percorrer na hipertrofia de pernas e glúteos (prioridade), além de afinar a cintura e definir melhor os músculos superiores (que não são minha prioridade). Mas vim mostrar pra vocês o resultado de um corpo que não é mentira, mesmo sendo 1 de abril rsrs, de uma mãe depois de 5 meses de alimentação funcional (os 2 primeiros em dieta restritiva de proteína do leite da vaca) e quase 4 meses (completo 4 em 8/04) de 1h de musculação 5 vezes por semana, com algumas poucas faltas ocasionadas por doencinhas de Matheus ou Giovanna, como na semana passada, por exemplo, em que a Gigi estava com febre e não fui. Minha genética propicia ser mignon, mas eu facilmente poderia ser uma falsa magra com indíces como colesterol e triglicerídeos (pra falar de saúde) e percentual de gordura (pra falar de aparência) altos se não me exercitasse ou me alimentasse mal. Não é meu caso. Graças a Deus fiz exames de sangue recentemente e está tudo muito bem, obrigada. :)

Caso o post tenha parecido narcisista, não foi minha intenção. Minha intenção foi mostrar que é possível ser uma mãe presente e ter um estilo de vida saudável, o que certamente refletirá em sua aparência e disposição, o que faz toda diferença pra ter pique com os pequenos! Tenho visto os sacrifícios valerem a pena. Se você quiser, você também pode ver! Espero ajudar a quem está em busca dessa qualidade de vida sem se descuidar da família, nosso bem mais precioso. <3

Foto de 01/04/15

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