Eu amo muito esse neném

Eu não tinha um título para essa postagem que tem várias coisas juntas e misturadas. Como quem diz verdade não merece castigo, o título surgiu da verdade mais verdadeira dessa vida. Então vamos às atualizações. :)

Nem falei disso mais porque eu estava triste, né, gente. Foi o terceiro mesversário que o neném passou com o ouvido dodói e tomando antibiótico (com aqueles intervalos que vocês já sabem, mas digo no cômputo total). Levamos ontem ao otorrino para revisão e ele pediu para voltar em dez dias, quando acabará o remédio. Minha tentativa agora será um alergologista hoemopata, indicado por uma amiga, que cuida da filha dele, hoje com 16 anos, desde que era bebê. O tratamento inclui alopatia apenas em períodos de crise, que agora são bem mais espaçadas, e homeopatia como tratamento constante. Ela levou a filha lá semana passada e contou do caso do Matheus. Ele comentou que precisávamos fazer um tratamento de prevenção para evitar a reincidência. Pretendo ir lá amanhã e testar, fico com muita pena de ele ficar direto à mercê da otite e das dores que ela causa.

Fora isso, ontem também fomos ao pediatra e recebemos parabéns! Matheus está no quadrante 50, que é o quadrante ótimo das medidas, tanto em peso quanto em altura. Está com 9,470Kg e 74,5cm. É um bebê modelo! Faltam apenas 3 centímetros para chegar na metade da mamãe, vejam só (como se com essa mãe pequena isso fosse mérito). O médico disse que fica muito feliz porque apesar das coisinhas desde que nasceu, tipo alergia ao leite, depois alergias que desenvolvem para otite, cólicas, e o fato de ter o sono horrível, muito picotado, nunca influíram no desenvolvimento dele. Só fiquei semi bolada porque ele não poderá tomar a vacina contra gripe agora. Aguardemos a próxima campanha quando ele estará 100%. Mesmo tendo sido estendida aqui no Rio, não vai dar tempo, porque dessa vez o antibiótico vai ser por mais tempo.

Agora, geeeeente, no dia que vocês chegarem perto do Fofuchinho, se segurem. Vai ser difícil não morder, não apertar, não esmagaaaar! Tá a coisa mais linda e fofa, muito mais a cada dia. Agora ele aprendeu meio que a reclamar fazendo um "aaaaaaaaaaaa". Em vez de resmungar ou chorar como sempre fez antes, solta um "aaaaaaaaaa". Por exemplo, eu tô fazendo ele pular no meu colo, uma hora meu ombro cansa e eu paro. Ele olha pra minha cara, muda o semblante e faz "aaaaaaa". E cadê que consigo filmar isso? Primeiro que às vezes acontece inesperadamente, segundo que se vê uma câmera ou celular pula em cima, vocês viram na foto do post passado, né? Ô neném pra gostar de um eletrônico. Também tá naquela fase de jogar tudo no chão. Outro dia contei ele jogar um brinquedo 37 vezes no chão, depois de já ter começado a contar lá pela décima vez ou mais, e depois das 37, tirei da mão dele e desisti porque se não pego resmunga. É um malandrão.

A caminhada ainda não evoluiu: só com apoio mesmo, mas está tudo dentro dos conformes para a idade. Só está cada vez mais irritado quando está num lugar sem poder ir para o chão. Como sofri/sofreu ontem em dois consultórios! Ficou irritado que só, queria engatinhar e não podia no chão sujo. No final, depois de tanto tempo esperando, larguei e depois lavei as mãos dele. Valeu a pena, ficou igual a pinto no lixo.

Do lado da mamãe, que agora não tem muita vez, os preparativos da festinha começaram. Tudo já começou há tempos, mas agora entra a parte em que ela precisa colocar a mão na massa. Aguardemos as cenas dos próximos capítulos torcendo para que dê tudo certo. :)



Aguardemos também que essa madrugada tenha sido um episódio isolado e que o boneco não volte a acordar às 3 e ficar até mais de 4 acordado como se fosse diaaaaaaaa. Matheus, Matheus, assim você me mata... mamãe não pode dormir com você a hora que for no dia seguinte! Esse neném... A sorte que minha vó tá lá na casa dos meus pais (contei proceis?), esperta como ela só com seus 82 anos, ouviu a bola fofa resmungar, foi lá, pegou e não sei o que aconteceu depois, só sei que foi assim. Dormi e acordei às 7, atrasada pro trabalho, com ele dando o seu característico bom dia - bi, da, gu, ma e afins - na sala. Parece que dormiu com ela no cantinho da cama. Por isso é que sempre dizem que Deus ajuda, porque no dia em que você não aguenta mais ele, nem sua mãe que já tá correndo atrás dele o dia inteiro... aparece a bisa pra nos render. :)

A cara amarrada foi porque eu ainda não tinha dado o celular pra ele, olhem minha vó prendendo a mão dele. rsrsrs

Mamãe Musa acha seu neném muito sortudo de ter bisa. :)

11 meses

Meu querido filho, já se passaram 11 meses daquele dia em que você me transformou em mãe, com você nos braços. Mês que vem você já faz um ano. Como foi rápido! Tanto já vivemos e você não cansa de me surpreender. Tanto já vivemos e eu não me canso de te amar. É aquele amor que só sentimos por um filho, é aquele amor que cresce a cada dia, o amor que zela, que cuida, que quer o melhor, aquele incondicional.  Eu me emociono ao falar de você, eu transbordo de alegria ao falar de você, meu fofuchinho. Que sua vida seja de muitas alegrias, meu amado Matheus, e que Deus permita que você nunca sofra as maldades desse mundo. Que Ele te abençoe, te proteja e conserve esse brilho e expressão de felicidade em seu olhar.  Você sabe que estou sempre junto com você, que eu apareço quando você precisa e fica muito contente quando eu chego perto, mas você  ainda nem imagina exatamente por quê. É porque eu te amo o infinito e além. Que os passinhos que hoje você já dá com apoio sejam os primeiros de uma caminhada longa e feliz, mesmo que sem a mamãe o segurando fisicamente, mas sempre com a mamãe pensando em você constantemente. Que Deus o abençoe. :)

Último clique antes do meu musinho dar o bote no celular. Como gosta de um celular e como tá cada dia mais difícil tirar uma foto sem o neném pular em cima! hihihi

 Como adoro ir ao parquinho com minha vovó! Ê boa vida!

Carinha de Rafael. Os olhos são meus, mas reparem no queixo e boca iguais aos do papai nessa foto. :)

Mamãe Musa pergunta: A foto em que ele se parece um pouco mais com o papai está sendo mostrada pelo próprio para o maior número de pessoas possível, sim ou com certeza? rsrsrs

O curioso caso de Matheus e Anitta na madrugada

Mas quem é Anitta, hein? Pois é. Forçosamente descobri quem era Anitta na madrugada de ontem para hoje. Curiosamente, uma amiga comentava com outra essa semana sobre sua música, a outra dizia que não conhecia e ela falava que tinha postado o vídeo para nós vermos. Nem procurei ver, já que a amiga que mostrou o vídeo dizia que a música era chiclete e não saía de cabeça. Aquilo ficou armazenado em alguma lugar da minha mente e eu sabia que a música começava com "Prepara!" (Guardem essa informação)

Ok, a programação voltou ao normal, depois nem ficou tão normal assim, como contei Matheusinho voltou a sofrer com a otite, dormiu entre 21 e 22h e à meia noite acordou resmungando muito, não conseguia voltar a dormir, estava sem posição, mesmo depois de ter tomado uma mamadeira inteira e água. Descartamos também a hipótese de fralda suja, por mais que soubéssemos que não seria uma fralda suja que o incomodaria tanto. Mais ou menos 1h, começou a chorar efetivamente se balançando muito. Antes de dormir eu tinha dado o Alivium, porque ele já estava manifestando dor. Nem quatro horas tinham passado e eu não podia dar de novo. Ele continuou chorando, claramente com dor, e resolvi dar o Paracetamol para ver se resolvia. Os berros ficaram cada vez mais altos e sofridos, levantou meu pai, levantou minha mãe (estou na casa deles), Rafael já estava comigo, eu rezando várias orações, pedindo a Deus, ao anjo da guarda, cantando musiquinhas infantis, gospel, sem saber mais o que fazer e ele berrando, e gritando e quase se sufocando de tanto chorar. A dor certamente estava MUITO intensa. No ápice da agonia, quase dando duas da manhã, pinguei o Alivium de novo e resolvi levar para emergência, porque não era possível duas horas de sofrimento bizarro. Foi uma das piores noites desde que ele nasceu e eu já estava chorando (e minha mãe quase) o que estava acontecendo com meu neném. Ele já tinha passado de colo em colo, ficado em pé, deitado, sentado, eu já tinha tentado uma espécie de shantala nele, que até resolvia, mas parece que vinha outra onda de dor e ele se contorcia e vinham novos berros.

Pedi ao Rafael para pegar leite reserva e as mamadeiras e, antes de ir pegar a bolsa, entreguei o Fofuchinho para meu pai e coloquei o meu celular no You Tube com a Galinha Pintadinha, numa tentativa desesperada de distraí-lo da dor enquanto me preparava para sair para o hospital. Em meio a toda aquela choradeira, ele parou para ver e começou a soltar as sílabas de sempre, o que meu pai chama de "fazer comentários" enquanto assistia à Popó: "di", "ih", "bu", "ah"! Meu coração de mãe foi se aliviando e fiquei ali na frente dele no colo do meu pai cantando um pouco das músicas junto com o vídeo. Ele começou a sorrir e sei lá se coincidentemente, naquele momento o remédio deve ter começado a fazer efeito e resolvi ficar mais um pouco ali com ele para tentar evitar o hospital. Depois de assistirmos juntos um pouco da Galinha, dei o celular na mão dele e fui pegar um copo d'água para mim na cozinha. Senti o som parar. O som voltou mas não era do vídeo anterior. Ouvi algo tipo uma sirene, um barulho tipo sinal de escola, e depois começou uma introdução bem dançante que me fez pensar ser uma música americana. Não era. Foi então que ouvi o 

"Prepara
Que agora
É hora
Do show das poderosas..."

E foi assim que, ao conferir as informações do vídeo, eu soube que quem cantava a canção escolhida era uma moça chamada Anitta. Até agora não descobri exatamente a origem da dor, se ouvido mesmo, se barriga (já que o antibiótico mexe com a parte intestinal) mas percebi que meu bebê está com uma preferência um pouco precoce, trocando a Galinha Pintadinha por moças peitudas e com roupas provocantes "que descem, rebolam, afrontam as fogosas". Agora a pergunta que não quer calar: devo me preocupar mais com a dor ou com isso? :P

Depois que a música acabou de tocar, tentei fazê-lo dormir novamente. Ele ainda estava um pouco incomodado no colo, então coloquei no carrinho, balancei um pouco e ele dormiu. Graças a Deus, passei para o berço e, apesar de ele ainda estar bastante encatarrado e instável, acordou bem e durante o dia não teve nada nem parecido com a crise da madrugada. Agora segue o vídeo do Show das Poderosas. Espero que não, mas vai que alguma mãe precisa... :P



Mamãe Musa por hora agradece a Mc Anitta por ter acalmado seu filho na madrugada.

De novo :(

Adivinhem onde estamos nesse momento? Na casa da vovó. Adivinhem até quando? Ai, sem prazo... de novo! Tadinho do meu neném! Desde o dia 28/02 estamos nessa luta. Não fico comentando sempre, até porque, graças a Deus, Matheus dificilmente muda o humor. É sempre muito simpático e sorridente, o que me consola um pouco. Mas ele já tomou 3 caixas de antibiótico diferentes para ver se acaba de vez a otite. Só que acontece que entre os episódios ele fica uns 3 a 5 dias bem e volta a ter febre e o ouvido começa a doer (manifesta por soquinhos) e logo depois estoura pus. Aí não tem jeito a não ser antibiótico. Que tristeza, cara. 

Eu ia vir aqui na sexta comemorar com vocês a primeira semana inteira na creche do neném. No domingo passado ele já começou com uma coriza, mas ainda estava tipo clara de ovo. Então, como estava sem febre, continuei mandando para a creche mesmo assim, até porque, é dessa forma que ele vai pegar imunidade, né? Continuou a semana inteira dessa forma e na quinta à noite a secreção do nariz ficou um pouco mais espessa, fora que de quarta pra quinta já tinha dormido super mal. Eu sabia que havia algo o incomodando. Nova noite péssima de quinta pra sexta e estado febril pela manhã. Daí já fiquei muito chateada, mas dei o Alivium e mandei para a creche. Anotei na agenda a pedi ao Rafael para reforçar as recomendações: muito rinosoro, muita água, monitorar febre, etc, etc. Liguei para a minha mãe perguntando se podia buscar mais cedo com medo de dar febre depois. Combinamos que ela buscaria e logo após desligar o telefone, me liga a creche dizendo que o ouvido estourou e começou a sair pus. Poxa vida, fiquei tão triste! Nisso minha mãe já estava a caminho e pôde ficar com ele em casa. Liguei para o pediatra, que me recomendou um otorrino, vi na internet que o médico tinha várias boas indicações e depoimentos e graças a Deus ele tinha horário ontem. No meio do dia, mas tinha. Saí do trabalho na hora do almoço, fomos consultados e não deu outra: nova caixa de antibiótico - a quarta! Ai, Jesus. :( 

Dessa vez, o médico passou um tratamento de maior ataque. As doses serão maiores e por 15 dias. Além disso, também prescreveu um antibiótico de uso tópico. Pediu para semana que vem eu voltar lá na quinta para observação. Rezem por nós, ele já sofreu muito, tadinho. Além de ser uma guerra para tomar o antibiótico, ele afeta o sistema intestinal e deixa tudo desarranjado. Vários cocôs ao dia, lavando bumbum toda hora... por isso não tem como ir para a creche. Fora que enquanto está todo encatarrado e entupido, precisa de muuuito rinosoro, justamente para limpar e jogar fora a secreção. Até acho que por isso evoluiu pra otite, a secreção se acumula e vai pro ouvido. Dou toooodas as recomendações, mas na creche não acredito que eles façam com a mesma frequência que em casa. Quando está comigo ou com minha mãe, colocamos tooooda hora, tipo de meia em meia hora, ele fica curado, mas volta para a creche e os cuidados diminuem. Pior que não tenho o que fazer, porque mais do que já falamos e anotamos na agenda... difícil, sabem? Muitas crianças, blá, blá, blá... não tenho condição de controlar tudo que acontece com meu filho. :(

Ele também já está sendo tratado com homeopatia para aumentar a imunidade. Alguma mãe sofreu com isso, pequenos com otite de repetição? Como resolveram? O otorrino me deu uma informação nada animadora. Disse que crianças com tendência à otite costumam sofrer com isso até por volta de 7 anos. Ai, meu Deus, dê-me forças e repreende essa estatística aí, tenho fé de que depois desse tratamento, ele vai ser curado para sempre, porque ele tão bebezico não merece sofrer assim. Da minha parte continuarei fazendo de tudo para que ele, mesmo quando doentinho, seja um bebê muito feliz, e isso transparece. :)

A boa notícia é que amanhã minha vovó, bisa do Matheus, chega ao Rio. Estamos morrendo de saudade! Assim que der volto com mais notícias. Bom fim de sábado e excelente domingo pra vocês! :)

Mamãe Musa já está pensando nas delícias mineiras que vovó vai fazer, afinal ela é sua bebê. :)

Como conviver com a violência?

Os dias estão voando e não estou conseguindo postar como gostaria. Mas é isso aí, vida de mãe. Minha ausência se justifica por eu só postar quando o Matheus está dormindo ou quando ele está na creche, para ficar agarrada nele quando ele está perto. O problema é que quando ele está na creche eu estou no trabalho, ou no caminho. Quando estou no trabalho preciso trabalhar e no caminho não uso mais o celular. Desde que fui assaltada na semana passada, como contei na página Mamãe Musa no facebook, não uso mais o celular em lugares públicos, só em caso de extrema necessidade, tipo uma ligação da creche. Pra piorar, voltei a usar meu celular antigo de backup e a internet é mais lenta, os aplicativos não funcionam tão bem assim, enfim, aquelas coisas de quando você está usando um reserva. Fora que o antigo é um iPhone e não está atualizado ainda com o iOS 5, então não me deixa fazer nada. Grrrrrrrrrr. A parte boa é que no dia anterior (isso mesmo, no dia anterior!) eu tinha transferido as fotos do celular para o computador desde 5 meses do Matheus até hoje!!! Sério, se eu tivesse perdido isso, aí sim eu estaria chorando até agora, porque perderia história, né? Diferente se eu ficar sem tirar foto por cinco meses, mas se fossem dele seria uma perda irreparável, perderia parte do desenvolvimento, não posso nem pensar. Então, aviso a todas as mamães, backup das fotos sempre! Bem, mas voltando ao assunto, depois do assalto eu fiquei bastante encucada sobre andar com o Matheus sozinha de carro. Lembro que uma amiga minha já tinha levantado essa bola, sobre colocar ou não adesivo "Bebê a bordo" no carro, se isso afastaria os bandidos... e eu não sabia responder e naquela hora imaginei que nada tivesse a ver, até porque, se eles estão drogados ou com alto nível de adrenalina para ter coragem de realizar um assalto, não imagino que um adesivo mudaria seus planos. Só que fico extremamente bolada. Porque se estou a pé, o ladrão pede tudo, eu dou e ele vai embora (claro que na melhor das hipóteses, como foi comigo). Se estou de carro, ele pede o carro e eu digo que primeiro preciso tirar o meu bebê. E aí não tem jeito, se o cara estiver mais nervoso, vai ser fatal, porque não tem escolha. Ou eu saio com o bebê ou eu saio com o bebê. Não vou sair e deixar ele levar o carro antes de tirar meu filho. Entendem a complexidade de viver numa cidade violenta? É praticamente impossível você pensar em um dia inteiro sem os riscos envolvidos. Aí algumas leitoras podem estar pensando: Nossa, como a Musa está neurótica! Porque certamente esse seria um pensamento que talvez passasse pela minha cabeça se eu lesse isso antes, já que vivi nessa cidade por 30 anos sem ter sofrido qualquer ato de violência antes. E aí é inevitável a gente achar que tudo está longe de nós, que as coisas só acontecem com os outros e não com a gente. Quando vi que não é bem assim, resolvi me cercar de alguns cuidados. Por exemplo, enquanto eu lembrar dessa história, não dirigirei sozinha com o Matheus. Ou eu vou com alguém junto (ainda que isso não signifique me livrar do risco, mas sei lá porque, no meu psicológico, isso me ajuda a me sentir mais segura) ou eu vou de táxi, pagando muito às vezes, se tiver de ir a um evento longe. Difícil viver assim, né? Chato ter de nos privar praticamente do direito de ir e vir. Mas eu queria era ouvir das mães de filhos que ainda andam nas cadeirinhas. Como vocês fazem? Dirigem com eles sozinhos numa boa? Tomam alguns cuidados? Me contem, por favor! Com base nas outras experiências, vamos aprendendo. :)

No mais, o que posso contar para vocês é que Matheus está cada dia se adaptando mais à creche, entrando sem chorar (graças a Deus! Exceto no dia em que fui assaltada, que na minha saída ele chorou compulsivamente como nunca havia feito. Algumas pessoas até chegaram a cogitar algo espiritual, um pressentimento ou coisa assim de que algo ruim estava por acontecer comigo), está engatinhando com a maior rapidez, levantando com apoio da mesma forma, quase dando um pulo e começando a ensaiar uns passinhos para o lado, variando cada vez mais nos fonemas falados, mas nãããão, ainda não fala mamãe! Eike preguiçoso! Por mais que eu treine e que às vezes pareça que ele falou, quando eu repito ele não fala, então sei que foi uma sílaba "ma" perdida. rsrsrs

Semana que vem ele já faz 11 meses e mês que vem 1 anoooooo! Jááááááá!!! O tempo voa. Então vamos aos preparativos e depois eu conto tudo para vocês. :)

Update: Papai ligou agora e disse que esqueceu de entregar a mochila do neném na creche, tinha ficado no carrinho. Quando voltou para entregar, ele não viu o pai e estava amarradão, brincando, feliz da vida com os brinquedos, como se fosse em casa. Que feliz! Êeeeeeee!!!

E Mamãe Musa que pensava que o amor não tinha mais como crescer... bobinha essa Mamãe Musa.

Sonho doido

Vocês tem acompanhado minha luta, né? Quase dois meses depois de neném sem ir à creche, dedo calejado de puxar seringa dura pra dar antibiótico, antitussígeno, antialérgico e afins, na minha vida de nômade na casa da minha mãe com o Matheus dodói, imaginem como estou cansada. Daí que noite dessas eu tive um sonho e esse vale muito a pena ficar registrado porque foi engraçadíssimo.

No sonho eu descobria a essa altura do campeonato que Matheus tinha um gêmeo e apesar de isso ser impossível, no sonho isso continuava sendo absurdo, apesar de ser possível. Lembro que me perguntava: Gente, como é que o médico não identificou na ultra? E no parto? Ninguém me disse que eram dois no parto!!! Como assim ninguém viu??? Ao mesmo tempo, pensava: Ah, coitadinho, tá vendo? Eu achando que ele dava muito trabalho, mas não era: quem tem alergia à leite é um Matheus, quem tem otite é outro Matheus... eles dão mais trabalho porque são dois e dois dão mais trabalho que um, ora bolas. Natural... mas e agora? Quem vai ser o Matheus? Sim, porque o outro vai ser traumatizado. O Matheus foi o esperado, tudo foi personalizado para o Matheus... e o outro? Como vai ficar o outro??? Quando eu tinha decidido comunicar ao Rafael que os dois se chamariam Matheus e a gente diferenciaria, sei lá, por apelidos, porque eu amava os dois do mesmo jeito e não queria que eles sentissem diferença de tratamento, afinal foram 10 meses sendo chamados de Matheus... eu acordei. Ufa! Mas até que eu gostaria de que fossem dois, sabiam? Ele é tão lindo, tão gostoso, tão apaixonante... hihihi



Mamãe Musa é doida, sim. Mas só um pouquinho. ;)
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