Ele foi.

Então queridas amigas compadecidas do meu sofrimento, ele foi. Foi e mesmo tendo ficado com a minha mãe para adaptação senti muito, sabem? Estou ainda sentindo. Que meu chefe não me leia mas eu já tentei trabalhar para distrair minha cabeça mas não consegui render nada. E aí vim escrever para ver se depois que eu botar pra fora eu melhoro um pouco.

Matheus acordou, minha mãe chegou, arrumei todo o material para levar e saímos nós três e mais o marido. No caminho fui sentindo um embolar na garganta, mas estava me fazendo de forte para não passar toda aquela tensão que o bebê sente e aquele papo todo que a gente já sabe. Ele tranquilão, nem tchum. Estava no carrinho amarradão para ir à rua. Chegando lá, ainda tirei uma foto fazendo gracinha. Mas na hora de me despedir a vontade de chorar era tão grande... fiz tudo rápido para não sofrer ainda mais e enquanto isso o pai Fofucho ficou tirando fotos. 

Primeira foto ainda fazendo gracinha com carinha triste. Nas que virão é que eu já estava entalada...

Mamãe te ama, tá, filho?

Ai, que gostoso, um beijo, um cheiro...

Uma imagem vale mais que mil palavras... a gente se ama!

Começando a cara de choro da mãe. Mas para nossa alegria, Tetheus estava feliz. :D

Entregando para a vovó de roupa largada para sentar no chão. ;)

Último beijo no pezinho antes de virar as costas e cair em prantos. rsrsrs. Atentem para a cara do Matheus de "caramba, por que minha mãe tá assim tão grudenta?"

Depois de entregar meu filhinho para a minha mãe e deixá-lo na creche, saí até a próxima esquina de mãos dadas com o marido que foi para o ponto pegar o ônibus enquanto eu segui caminhando até o trabalho... chorando, me debulhando em lágrimas. Malandramente não me maquiei antes, porque, né, corretivo e blush não são à prova d'água e eu sabia que as lágrimas atingiriam todo o carão. No meio do caminho (que minha mãe não me leia), eu estava tão aérea que quase entrei na frente de um carro. Sério, eu estava me sentindo muito estranha. Cheguei no trabalho para tomar café (o restaurante é tipo um buffet self service) e perguntei à moça onde estava o pão francês, que estava na minha frente. Tomei café, subi pra trabalhar, já almocei e ainda estou me sentindo meio paralisada até agora. Ô dias difíceis, viu?

A parte boa é que aparentemente ele ficou bem, graças a Deus. Ter ficado com minha mãe esses dias  passados já serviu para ele desapegar um pouco. Claro que quando eu chego ele começa a se balançar freneticamente e se eu não pego direto (não me deixa nem lavar as mãos), ele abre um berreiro tão grande como se estivesse com uma dooooooorrrr. É o que chamamos, desde que ele nasceu, de dor do abandono. hehehe. Neném sentimental. Espero que ele hoje fique bem. Sei que ele vai sofrer para dormir, porque só dorme ninado e tem muuuuitos problemas de sono. Luta contra, acorda rápido... assunto para outro post. Vamos aguardar o relato da vovó sobre hoje. Oh, Deus, dai-me forças para aguentar. Para a mãe que trabalha, desde bebê você já sente na pele o ditado de que filho foi criado para a vida. TEMÇO. E ainda vai chegar o dia em que eu terei de deixá-lo lá sem ninguém, entregar para a tia da creche em vez de entregar para a minha mãe. Ai, Jesus.

Sei que tô chata, reclamona, lamuriosa e blá, blá, blá, mas rezem por mim para que essa dorzinha chata de coração de mãe passe logo. E que rápido eu entenda que é, né. Ele não está mais grudado em mim. :(

Mamãe Musa já pode ir buscá-lo?

12 comentários:

  1. eita Musinha! Até eu - que nem mãe sou - fiquei preocupada. Cade a lei pra mãe ganhar auxílio maternidade até o baby fazer 18? heheh

    Não se preocupa que td vai dar certo!!! :)

    beijooos
    Ma

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  2. Ai minha amada, dói mesmo, mas é o preço que pagamos por não nascer abastadas de $$, e para ter uma vida um pouco melhor, poder dar mais condições pros nossos pequenos. O meu filhote, o Brayan, fez 11 anos em dezembro, e só foi para creche com quase 2 aninhos, porque como ganhei ele muito novinha, eu tinha 17, demorei até conseguir trabalho. Lembro bem de como sofri no primeiro dia quando ele foi, e como sofri + ainda quando ele não quis descer da van de volta para casa no fim do dia, já tava me sentindo rejeitada. Com o tempo percebi que não era nada pessoal, ele apenas adorava andar na van, e passar o dia com os amiguinhos da creche. Meu marido (que não é pai do meu filho) tem um menino de 13, e estamos planejando tentar uma menina no ano que vem, quando me formo, e dessa vez, é provavel que eu precise passar por esse processo de creche bem cedinho, assim como tu. Não quero nem imaginar a vontade de largar tudo que vou sentir, pra poder ficar em casa cuidando da família, mas somos brasileiras, não desistimos NUNCA!!! rsrs...
    Daqui uns dias, quando tu começar a ver ele fazendo amiguinhos na creche e tendo uma vida social fora de casa, vai sentir um super orgulho do teu homenzinho.
    bjãozão

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  3. Ô Musinha, deve ser uma dor tremenda né! Fico só imaginando quando chegar a minha vez... e com isso postergando ainda mas o desejo da maternidade devido a essa "falta de tempo".
    A presidenta Dilma devia decretar uma lei de que mães só trabalhassem 4horas por dia até seus bebês completarem 2 anos de idade..
    Bjs e fica bem!

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  4. Em um episodio de Gray's Anatomy aquela médica negra tava revoltadíssima com tudo e com todos,rabugenta e tals ai o "chefe", perguntou o que tinha acontecido e ela disse que o filho largou a mão dela na porta da escolinha e entrou todo serelepe...

    Mas assim, pensa nas coisas boas que a creche vai trazer pro Matheus e que no final do dia ele estará lá todo cheio de graça te esperando pra ser apertado!

    Ah e vale tb dar uma ligadinha pra saber como ele tá, né?

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  5. Oi Mamãe Musa Coruja,
    fica tranquila que com a sua mãe lá na creche com ele, ele está tranquilo!!
    Eu ainda não tenho filhos, mas meu afilhado acabou de se formar no prézinho na escolinha que ele ficou desde poucos meses de idade e é até bonito de ver o carinho que ele tem pela escolinha, professoras, tudo. =)
    Fica tranquila, tudo vai dar certo! ;)
    Beijos!

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  6. Ai...
    Realmente ter filhos e trabalhar é um a eterna tristeza. Nem quero imaginar qdo chegar minha vez (e nem grávida estou, rs)

    Mas logo vc vai se adaptando a essa ausência. To torcendo!

    Assim como vc, tb gostaria de não ter de trabalhar para cuidar dos filhos. Ou poder trabalhar em casa... Só isso ja seria ótimo!
    Mas já que não nascemos em família rica, temos de ralar e nos inspirar em amigas corajosas que conseguem conciliar tudo.

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  7. Ai como é difícil para uma mãe deixar o filho na creche e ir trabalhar. Várias amigas minhas passaram por isso e no começo é duro mesmo. Vc cria o filho para o mundo.
    Força ai.
    Big Beijos

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  8. Musa! tinha tempo que não passava por aqui. Que lindo, fofo e grande está o Matheus!!! Parabéns...com tempo vou me atualizar ahaha.
    Beijos!!!

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  9. Oi, Mamãe Musa querida!!
    Fiquei imaginando sua angústia, afinal é uma nova etapa e tudo que é novo nos dá medo, né? Mas fica tranquila, daqui a pouco você se adapta e ele com certeza vai adorar fazer um monte de amiguinhos...
    Então, você me perguntou sobre o bloguito, quem fez a template foi a Elaine Gaspareto, que é muuuuito competente e atenciosa! Dá uma olhadinha com ela...

    Beijinhos!! O Matheus está um sonho de tão lindo!!!

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  10. ohn é mto amor, gente!!!
    imagino o seu sofrimento.
    tem criança q chega lá na escola - lá é a partir dos 2 anos e meio - e a mãe tá sofrendo horrores e a criança toda serelepe. tem mta mãe q chora!

    Beijosssssssssssssssss
    ┌──»ʍi૮ђα ツ

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  11. Ai, Musa...fiquei triste que você está triste!!

    Mas acho pela pouca experiência que tenho que é normal isso que você está sentindo e não conhecemos mamães com filhos grandes que ficam nesse sofrimento, então acho que todo mundo acostuma :(

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  12. AHhh isso faz parte, né? não se culpe!!!

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Fico feliz quando você comenta!

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