A escolha do carrinho

Olá, penduricalhos do bebê conforto! Antes de dar as dicas da viagem em geral, como imagino que o post mais esperado é esse, vamos direto ao ponto. 

Para quem vai aos EUA comprar carrinho, primeiro: tente comprar pela Amazon, se você vai ficar na casa de alguém ou seu hotel permite receber encomendas. Duas pessoas me falaram isso, mas como eu queria ver antes e eu estava numa correria muito grande antes da viagem, acabei deixando para comprar na loja. Já sabia que eu compraria na Babies Are Us, que na região em que eu iria (Seattle) era a melhor opção para o carrinho. Fui a 3 lojas Babies Are Us pelas redondezas e posso dizer: realmente há infinitos carrinhos. Muitos, muitos e muitos. Só que muitos deles são de marcas que a gente nem vê aqui pelo Brasil, mas lá são comuns. Aí você não conhece, fica desconfiada e começa a se questionar se deve levar um do qual você nunca ouviu falar. Enfim, você consegue comprar facilmente numa loja dessas se... você já não tiver um carrinho na cabeça. E esse foi meu erro. Entendem? Se você tem um carrinho na cabeça, compra logo pela Amazon, não espera ter na loja porque você pode se frustrar, como aconteceu comigo. E aí eu fiquei 3 horas na loja até escolher um carrinho novo, foi quase o parto. O que eu queria comprar era o Peg Pérego Pliko Switch Compact, pelo fato de ser guarda-chuva E travel system (e eu preciso do Travel System para o carro).

Na loja maior, para vocês terem ideia, havia apenas 2 carrinhos guarda-chuva que comportavam recém-nascido. Os outros eram todos para bebês acima de 6 meses. Desses dois, nenhum deles era travel system, isto é, eu teria de comprar o travel system separado. Dos Pliko, bem conhecidos pelas brasileiras, nas lojas só tinham os normais que não eram guarda-chuva. O único Pliko que tinha guarda-chuva era o Pliko 4 Switch, maravilhoso, lindão (foto abaixo), mas era sem Travel System 499 dólares! O car seat compatível com ele era um que custava 289 dólares. Na boa, se fosse para gastar mais de mil reais no carrinho eu compraria no Brasil. Era exatamente isso que eu estava querendo evitar. Então esse eu descartei de cara pelo preço surreal (vejam bem, para a minha realidade, de mãe montando o enxoval e com obra no novo apê, ou seja, dinheiro saindo pelo ralo). Dos Mac Laren, outros bem comentados positivamente hoje em dia, tinha apenas um guarda-chuva para bebês maiores. Chicco e Graco tinham boas opções, lindas, mas grandes e pesadas. Conclusão: Quando não achei o que queria, o Pliko Switch Compact, que já era Travel System, fiquei perdidinha. Deixei para voltar à loja depois e fui à Amazon. Esse carrinho só estava vendendo em uma loja que tinha um perfil muito estranho. E quando pedi frete de um dia, para ter certeza de que chegaria antes de eu voltar, eles me cobraram 300 dólares. Notionless. rsrsrs. Eu ainda tinha restrição de que fosse vermelho (por nenhum motivo que não pessoal) e o outro, verde, ia demorar a ser entregue. Então, desisti desse e voltei à loja.

Depois de ficar rodando, rodando, rodando igual a uma barata tonta, chegamos a um de que o Rafael gostou muito. Eu não, porque não gosto de carrinho com uma roda só na frente. Mas o pai tinha gostado e me convenceu quando me mostrou que era o carrinho mais leve da loja, 15 Kg. Nada mais adequado a uma mãe que nunca pôde doar sangue porque não pesa nem 50Kg (quer dizer, agora peso 53! hehehe).  Aí me convenceu. Esse não dobrava como guarda-chuva, mas ele dobrava exatamente ao meio (pensem na roda de trás vindo até a roda da frente, você colocando o carrinho na vertical e dobrando ao meio de cima para baixo igual a uma mesinha de bar), ou seja, ainda ficava pequeno na mala, sem ocupar espaço. Fora o design que eu não aprovava muito, estava bem satisfatório. Então fui vencida, já não aguentava mais escolher e bati o martelo nesse, era um modelo Britax.

Até que me toquei que, como ele não era travel system, eu teria de comprar o car seat separado, o que significava uma caixa a mais e consequentemente uma bagagem extra! Surtei, essa hora eu tive vontade de chorar ao saber que precisaria escolher outro e ficar mais um tempo ali, estava completamente sem paciência. Quando tudo parecia resolvido, lembramos que um car seat seria uma outra bagagem... fui pela Continental, onde cada bagagem extra é 150 dólares. Poxa, eu consigo comprar um carrinho guarda-chuva para uma criança maior até por uns 180 dólares, uns mais baratos, outros mais caros, tem de tudo quanto é preço. Mas fato é que não faria o menor sentido eu pagar por uma bagagem extra o preço de outro carrinho. E o detalhe é que meus super cunhados dos EUA, que tornaram nossa viagem mais que perfeita, ainda se ofereceram para trazer um carrinho guarda-chuva quando eles vierem no fim do ano caso tenhamos necessidade. Então desencanei, liguei o dane-se (se é que vocês me entendem) e trouxe um carrinho travel system bem fofudo, bem grandão, apenas de acordo com a beleza. rsrsrsrs. Estou brincando. Quando vi que não seria possível trazer um que não fosse Travel System, por causa das duas caixas que isso envolveria, eu continuei com os seguintes requisitos: Um no qual o bebê pudesse olhar para a mãe e para a rua, um que fosse também moisés (uma espécie de bercinho dentro do carrinho) e o que fosse o mais leve dentro dessa categoria, algo quase impossível. Foi então que o escolhido foi o Chicco Cortina KeyFit 30 Travel System Gemini, um modelo roxo quase preto. Ele é classificado como Light Weight (peso leve) e ainda assim pesa em torno de 23Kg (os da Graco chegavam a pesar 31Kg). Dentro dos Travel Systems era o mais leve da loja e por isso, junto com a aparência, foi o vencedor. Vai ocupar o maior espação no meu porta-malas? Vai. Vai ser pesado pra eu levantá-lo? Vai. Mas para mim foi um investimento. Como não pretendo ter só um filho, eu  quero usar esse que acho mais acolchoado e próprio para um recém-nascido quando for bebezinho e depois eu compro um guarda-chuva mais barato (peço para alguém trazer para mim), quando começarem as viagens de carro e mais espaço se fizer necessário. Espero que tenha me expressado bem. Se ficou confuso é porque foi realmente uma saga. Minha impressão é que é como escolher um fotógrafo de casamento, por exemplo. Um vai ser mais sensível, outro vai mandar bem nas cores, nas imagens, outro vai ser mais simpático, outro vai ter o álbum que mais te agradou. E não dá pra ter tudo. Na minha opinião, não existe o carrinho perfeito, você deve escolher o que mais se adequa às suas necessidades naquele momento.  E para mim, ao fim de tudo, esse foi o mais satisfatório, em design, qualificações e preço. Qualquer dúvida, perguntas nos comentários. :)

O carrinho do Matheus

Vou visitando vocês aos poucos, tá? Obrigada pela companhia. :)

"Não viva para que sua presença seja notada, mas para que sua falta seja sentida..." (Bob Marley)

Dona Musa aceita sugestões de número para jogar na Mega Sena. Porque ela preferia não trocar o carrinho, mas o carro, por um de mala maior. hehehe