Corujices

Bom dia, flores do campo! Espero que tenham tido um excelente fim de semana. :)

Acho que não contei para vocês, mas eu sou chegada a uma coruja. Eu me amarrei quando no meu anel de formatura veio uma corujinha. A coruja é símbolo de algumas das ciências humanas pois é associada à sabedoria. Por ter olhos adaptados para enxergarem no escuro, os gregos acreditavam que seu olhar parecia simbolizar a racionalidade. Dona Musa também é cultura! Coincidência ou não, esse bichinho sempre exerceu um fascínio sobre mim (além da girafa, como vocês sabem). Perceberam que meus animaizinhos preferidos não são bem o que eu conseguiria ter de estimação, né? hehehe.

Olhem como a danada é bonitinha! (Google Imagens)

Mas o post começou assim porque hoje eu começo aqui a abrir a porta da minha casa para vocês. Eu ainda tenho pouco a mostrar. Mesmo com mais de 2 anos de casada na prática, muito do dinheiro que ganhávamos era investido na festa do casamento, então, agora é que estamos ajeitando nosso lar doce lar. E quanto mais doce ele for ficando, mais eu vou mostrando. :)

Essa é a entrada do nosso apê, com um capacho de... coruja! Fofo, não? Acho que já dá um ar acolhedor logo na entrada. :)

Entre e fique à vontade. :)

E para aproveitar, que tal darem uma olhadinha no que encontrei por aí:

A corujinha quebra o clima fechado do ambiente, contrasta com os móveis escuros. Não é meu estilo, mas achei que combinou.

Faço silêncio para vocês fazerem "ohhhnnnn"... Quero no meu quarto, assim, bem coloridas, num dia com raios de sol entrando!

A colcha é uma boa opção para quem gosta de coruja, mas não as quer fixas na decoração.

Olha que quartinho alegre! Gostei também do ouriço e do gatinho. Qualquer criança adoraria ficar aqui. :)

Eu muito gostaria. Manhêêê, faz pra mim?

 Hoje, em vez de frase, vai ter curiosidade. Vocês sabem de onde vem a expressão mãe-coruja? 

A coruja e a águia

Coruja e águia, depois de muita briga, resolveram fazer as pazes.
- Basta de guerra - disse a coruja. O mundo é tão grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra.
- Perfeitamente - respondeu a águia. - Também eu não quero outra coisa.
- Nesse caso combinemos isto: de agora em diante não comerás nunca os meus filhotes.
- Muito bem. Mas como posso distinguir os teus filhotes?
- Coisa fácil. Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem feitinhos de corpo, alegres, cheios de uma graça especial que não existe em filhote de nenhuma outra ave, já sabes, são os meus.
- Está feito! - concluiu a águia.
Dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com três monstrengos dentro, que piavam de bico muito aberto.
- Horríveis bichos! - disse ela. Vê-se logo que não são os filhos da coruja.
E comeu-os.
Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca a triste mãe chorou amargamente o desastre e foi justar contas com a rainha das aves.
- Quê? - disse esta, admirada. Eram teus filhos aqueles monstrenguinhos? Pois, olha, não se pareciam nada com o retrato que deles me fizeste...
Essa fábula é atribuída ao surgimento da expressão “mãe coruja” pois aos olhos das mães os filhos são sempre perfeitos e lindos, o coração de uma mãe é o lugar mais seguro do mundo e se precisar até sangra por um filho.
Para retrato de filho ninguém acredite em pintor pai. Lá diz o ditado: quem o feio ama, bonito lhe parece.
Fonte: Fábulas. São Paulo, Brasiliense, 1972. p. 10-11.

Créditos:
Imagens: 1 e 2 - Apartment Therapy; 3 - Breezy Mama; 4 - Colorful Kids Room; 5 - The Fashion Police
Fábula: Blog da Coruja

Sorteio do cabide de noiva: http://donamusa.blogspot.com/2011/07/gente-nao-quer-so-comida-sorteio.html
 
Dona Musa entra em casa tomando cuidado para não pisar na cabeça da corujinha. Cada doido com sua mania. :)