Parto (ou não parto) do princípio - final

(Olhem, esse texto ficou gigante, mas esforcei para acabar para ninguém me bater! hahaha)

Para ler as partes anteriores, clique em parte 1, parte 2, parte 3 e/ou parte 4.

Na consulta com a médica que faria a cesariana, expliquei que eu gostaria de entrar em trabalho de parto e que a Giovanna mamasse no peito logo ao nascer. Também não queria que ela fosse aspirada, que passasse nada pelo nariz dela. Ela falou que não havia problema algum em nenhuma das minhas condições e que já avisaria ao pediatra disso, que ele era bastante flexível e bacana.

As consultas continuariam a ser marcadas semanalmente e a próxima seria dia 29 de maio. Nesse meio tempo, aconteceu o aniversário do Matheus (25). Não fiz festa grande, apenas um bolo em casa conosco e os avós. Ainda bem que não preparei nada grandioso, eu precisava me aconchegar na minha família, precisava me entocar, precisava de tranquilidade. Eram meus últimos dias como mãe de um. Os últimos dias dele como filho único. Naquele dia pude observar bem atentamente o meu menininho que perderia o posto de bebê para virar o irmão mais velho.


Fiz uma surpresa para minha mãe também porque ela faria 60 anos no dia seguinte e não comemoraria. Então coloquei bandeirolas escritas Matheus / Mariana e no bolo um andar com "vovó" e outro com "Matheus". Foi simples e usei os personagens da Galinha Pintadinha que já tinha em casa. Ele ficou bastante feliz. :)

O aniversário dele de 2 anos mexeu demais comigo. Ele estava tão feliz, mas tããão feliz e falante, muito empolgado. Nos dias seguintes, comigo já de licença, ele parecia sentir mais forte a presença daquela que viria pra ocupar um lugar como o dele e ficou cada dia mais agarrado. Aquele agarramento, aquela carência, me fez começar a pensar cada dia mais nele. Até então eu pensava nele como nos cuidados, e no amor habitual de mãe pra filho, mas não como um coadjuvante do meu parto. E eu não podia ignorar aquela pessoinha. Por mais que as  protagonistas do parto fôssemos eu e Gigi, aquele personagem era para mim tão especial quanto. Na realidade, com ele eu já conhecia o amor de filho; com ela eu tinha a expectativa do amor de filha. Ele já me era palpável, era um amor tão perfeito que naquela semana depois do dia 25, começou a me preocupar.

O que eu faria com o Matheus? Eu conseguiria entrar em trabalho de parto, ligar pros meus pais irem pra lá ou deixá-lo na casa deles? Como ele se comportaria nisso tudo? Ele ainda era tão novinho... na cesárea dele tinha dado tudo certo, eu tinha um filho lindo! E se eu esperasse entrar em trabalho de parto e algo desse errado? E se a neném morresse tentando nascer enquanto eu me deslocava? Na minha cabeça o nascimento dela pélvica poderia colocar em risco ela mesma e eu, sei lá... eu não tinha medo de nascer no carro, essas coisas que algumas pessoas têm. Se nascesse no carro, ótimo mas nasceu! Mas eu estava com medo porque na minha cabeça por estar pélvica poderia ser mais complicado... E se eu morresse? Como ficaria meu filho?

Eu fiquei realmente atormentada, comparando com o nascimento do Matheus, e comecei a pensar se eu não estava inventando coisas diferentes que poderiam dar errado e ficar culpada pelo resto da vida ou algum passo meu ser fatal. Reforço sempre que pode ser falta de empoderamento, ou desconhecimento, e até falta de informação palpável, porque como falei, informação eu tinha, mas só de escassos relatos na internet pró-parto pélvico.

Comecei naquela semana a ter pensamentos sobre marcar a cesárea eletiva, como foi no nascimento do Matheus, mas não contei para ninguém. Eu mesma me chicoteava por dentro pensando em como seria capaz depois de todos os estudos que vi sobre os benefícios de entrar em trabalho de parto. Eu me sentia péssima. Ao mesmo tempo, meu coração indicava que era o melhor a fazer para o Matheus. E naquele momento (foi mal, Gigi, hoje é igual), ele era a pessoa mais importante da minha vida. Fui para a consulta decidida a agendar o parto com a médica. Na consulta eu estaria com 39 semanas e 2 dias.

Chegando lá, cadê que consegui? Travei e não falei nada. Aqueles pensamentos de julgamento vieram de novo na minha cabeça. Como eu contaria pra todo mundo que não entrei em trabalho de parto? Afinal de contas, quando comentei com algumas pessoas que ia fazer a cesárea pela posição pélvica, a maioria respondeu: "Ah, mas vai pelo menos entrar em trabalho de parto, né? Faz isso." ou comentário afim. Eu não conseguia simplesmente me desligar disso. Sei lá por que cargas d'água, a aprovação das pessoas era muito importante. Como eu mesma me sentia insegura e perdida, um poço de sensibilidade e hormônios, era como se eu sozinha não conseguisse decidir e precisasse que alguém me dissesse: eu te apoio.

Talvez as pessoas me apoiassem, mas eu não conseguia sentir isso. Eu até tinha uma amiga que dizia: "Musinha, você não precisa ficar assim, sua filha está bem, cheia de saúde, isso que importa. Você já pensou que pensando dessa forma pode até passar esse pensamento ruim pra ela como se ela estivesse sendo rejeitada?" Aquilo me deu um nó na garganta e foi quando eu parei de pedir para a Gigi virar insistentemente. Mas essa amiga era totalmente pró-cesárea, então eu não podia contar a opinião dela como imparcial, entendem? Fora que no caso dela mesma, apesar de ter marcado a cesárea, a bolsa estourou antes.

Eu acabava me comparando com minhas amigas próximas e mesmo as que tinham passado por cesárea, tinham entrado em trabalho de parto e me sentia muito mal por pensar em cesárea eletiva. Eu estava muito angustiada e o sentimento da culpa começou a me dominar de uma forma que esse sentimento era maior que todos. Na sexta, dia 30, pensei que já que eu estava daquele jeito, já que eu não conseguia mais ter pensamentos bons e só culpa, que eu fizesse o que achava o melhor pro Matheus e pronto: acabaria logo com aquela angústia do final.

Comecei a agir de forma bastante calculista pensando no Matheus e pensei que sábado (31, o dia seguinte) seria um bom dia para eu ganhar a neném e ele ficar nos meus pais. Ele já tinha ficado algumas vezes lá no final de semana com todos em casa (meus pais e irmão) e não estranharia tanto quanto se fosse um dia de semana. Eu estaria com 39 semanas e 4 dias de gestação.

Liguei para a secretária da médica e perguntei se ela iria fazer algum parto no dia seguinte e se poderia fazer o meu. Ela estranhou minha mudança brusca de comportamento, mas pedi por favor (eu não queria mais voltar atrás, queria acabar com a saga de pélvico e cesárea e blá blá blá) e ela me falou que retornaria em seguida.

Retornou me perguntando se eu poderia me internar na Perinatal de Laranjeiras no dia seguinte ao meio dia. A cesariana poderia ser marcada para 15h. Aceitei, ela novamente me retornou explicando o procedimento de jejum e internação. Liguei para o Rafael e minha mãe comunicando. Fora eles, não avisei a mais ninguém. Meus pais vieram à minha casa buscar o Matheus à noitinha e me despedi não sem um aperto no peito. Essa sensação de deixar o filho é horríveeeeellll, é uma insegurança inimaginável, só passando pra entender, muito pior do que quando se é mãe de primeira viagem.

Minha última foto com ele como filho único

Na hora de dormir, nova crise de choro. Eu de novo comecei a me questionar se eu tinha feito certo, comecei a dizer para o Rafael que eu estava com medo de morrer e de acontecer alguma coisa. Ele falou que eu não tinha motivo de preocupação e nem de choro: que eu tinha uma família em que todos me amavam, que eu seria mãe de um casal de filhos lindos e estava numa família abençoada. Que apostava que uma semana depois a via de parto já não faria mais diferença pra mim e que eu estava envolvida em uma preocupação que não tinha razão de ser. Reforçou que eu só tinha motivos pra sorrir e isso me acalmou. Fiz uma forte oração e por incrível que pareça, dormi a noite inteira bem, acordei só uma vez para fazer xixi.

Abro parênteses para contar uma coisa que eu poderia ter feito diferente. Como falei, não contei pra ninguém, nem amigas nem padrinhos/madrinhas. Não convidei ninguém para estar no vidro da maternidade para ver a Gigi  Naquele momento eu precisava de reclusão, precisava me entregar por inteiro para a minha filha, já que na minha cabeça, eu estava atropelando o nascimento dela e precisava compensar isso. Eu só queria a minha família ali e, como o Matheus não poderia estar, que fôssemos só eu e Rafael para recebermos a Giovanna. Mas por quê foi uma bobagem? Porque se eu não estivesse tão surtada com esses assuntos de normal e cesárea e pensando que o mundo me julgaria e que eu só estava fazendo mal à minha filha, tudo correria na programação normal, eu avisaria a todos, estaria bem psicologicamente e beleza, vida que segue.

Voltando ao relato, no dia 31 acordei com outro ânimo: MINHA FILHA IRIA NASCER! EU SERIA MÃE DE DOIS! Tirei fotos da barriga no quartinho dela antes de sair de casa e fui para a maternidade muito empolgada. Nesse dia, diferentemente da véspera em que eu estava mal, eu quis contar pra todo mundo. Só que uma das minhas comadres fotografaria um batizado de manhã e o Rafael sugeriu que eu não avisasse a ela (o que acarretaria eu também não contar pras outras pessoas) para não atrapalhar a concentração dela e não tirar o protagonismo da batismanda naquele momento. Novo parênteses pra falar que, gente, meti os pés pelas mãos totalmente aqui. Se eu já tinha errado em não avisar antes que tinha marcado o parto, seguir a sugestão do pensamento cartesiano e racional do meu marido só serviu pra deixar a galera próxima que eu não tinha avisado mais chateada, já que tinham acompanhando em tempo quase real até ali, mas assim, depois que eu me retratei, todos entenderam os meus porquês (graças a Deus, porque era tudo gente importante demais pra mim).

Oh a Gigi sentadinha dentro dessa pequena mãe, as malas da maternidade ali no cantinho

Aí, né, fui chamada pelo anestesista lá no saguão da Perinatal pra ir pro quarto e foi tudo rapidão. Depois que eu já estava no quarto, rapidinho fui para a sala de cirurgia, conheci o pediatra, reforcei o fato de querer que ela mamasse no peito ao nascer e de não realizar procedimentos nela que eu julgava invasivos. Então começamos, a médica foi me contando tudo que estava acontecendo... Com isso fui sentindo a diferença de apesar de não estar com uma médica humanizada, estar com uma médica mais humana do que foi no nascimento do Matheus. Ela o tempo todo conduziu a cesárea conversando comigo, colocando o foco na Gio, no nascimento dela, relatando tudo o que estava acontecendo e eu não podia ver, e não conversando sobre o divórcio de uma fulana, fazendo fofoca, como aconteceu naquele 25/05/12. Eu estava me sentindo bem melhor e mentalmente agradecia a Deus por isso. No meio daquele relato, fui surpreendida pelo anúncio

"Agora tá quase... vai nascer..."

Fixei os olhos acima do campo azul e ouvi uma voz mais alta e bastante empolgada

"OLHA AQUI SUA FILHA, MUSA! OLHA A GIOVANNA!"




Nasceu. Às 14:47 do dia 31 de maio de 2014, horário não visto por mim, mas registrado em foto pelo Rafael, nasceu. MINHA FILHA. Comecei a chorar de emoção. Ela era linda, maravilhosa, um espetáculo de bebê que mal parecia que tinha acabado de nascer. Não estava inchada, nem suja quase estava. Era perfeita. Veio direto mamar e senti aquele cheirinho de vérnix gostoso de neonato. Tive vontade de ficar ali para sempre agarrada com aquela neném (muito!) cabeluda, como pude perceber antes de colocarem a touquinha.


Na saída da maternidade só para mostrar quanto cabelo ela tinha desde o nascimento, dá pra ver?

Nasceu pélvica. Mesmo via cesárea, no bebê pélvico o bumbum nasce antes da cabeça e daí a expressão "virado pra lua" ligado à sorte. Antigamente, em casa, com parteiras, e sem condições devidas e possíveis como hoje, era difícil sobreviver a um parto pélvico. Quem conseguisse era um cara de sorte. Não sei se é caso de sorte o dos meus filhos, ambos bebês de bumbum para a lua. Sorte ou não, meu desejo é que sejam como o significado do nome dela, "agraciada por Deus". E já que estamos falando em sorte, certeza eu tinha era da minha. Sinto meus filhos como o significado do nome dele, "presente de Deus".

Foi sem dor, foi sem contração, foi sem surpresa, foi sem trabalho de parto, foi sem estourar a bolsa. Mas não foi sem aquela emoção intensa e indescritível do nascimento. Receber minha filha nos meus braços tornou irrelevante todas as angústias que eu tinha passado. Sei que algumas mães (e não estão erradas, cada um é cada um) demoram a sentir esse amor de cara pelo bebê. Eu das duas vezes consegui me sentir mãe no momento do nascimento. Nasceu em mim um amor daqueles que explodem no peito. No fim das contas, quem estava certa era aquela médica ultrassonografista que tinha chegado a me irritar: "apenas 5% das mães chegam a 37 semanas com um bebê pélvico, hein, e com você foi duas vezes; nossa, foi premiada!" Na ironia e sem saber, foi ela quem disse a maior verdade de todas: Eu fui premiada. Fui não, SOU premiada. Mesmo. MUITO. <3



CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Um dia, conversando com uma amiga, ela citou um exemplo que chamei de "analogia Rio de Janeiro". Explico: Apesar da violência e de todos os percalços, gostamos de morar aqui, gostamos do clima, gostamos dessa vibe, curtimos ser carioca. Isso não significa que obrigamos você a gostar do Rio ou a morar no Rio ou algo parecido. Por gostarmos muito, falamos bem do Rio. Poderíamos citar qualquer outro exemplo de algo que gostamos. Pra falar de outro, vamos lá, se gosto de séries de tv, quero comentar sobre a série, sobre as características de uma e outra, falar sobre o último episódio a que assisti. Isso não significa que você é obrigado a gostar de séries de tv e se não gosta, deve ser respeitado. Mas acho saudável poder conversar disso com você ou, voltando ao Rio, falar das belezas do Rio, dos pontos turísticos, e de todos os pontos positivos (mesmo havendo os negativos, como tudo na vida).

Parto, a fisiologia do parto, as sensações do parto, o pré-parto, o trabalho de parto, os relatos de parto são assuntos fascinantes para quem se interessa, para quem estudou/estuda sobre isso. Os simpatizantes do assunto podem só estar querendo conversar com você ou informá-la sobre uma outra possibilidade (super viável porque é da natureza feminina!) na nossa cultura cesarista brasileira.

Por outro lado, se você defende o parto natural e acha que a mulher não tem o direito de optar pela cesárea porque, como disse Michel Odent no Renascimento do Parto, "não combinou com o bebê a hora de ele nascer" (o que até faz sentido mas não pode ser tão radical), peço que reflita um pouco também sobre um outro prisma. A mãe precisa estar bem para o neném estar bem. Acho que todos concordam com a importância da conexão entre mãe e filho. Relativizando os conceitos, você consegue ter empatia para se colocar no lugar do outro e ver quão difícil pode ter sido tomar uma decisão ou outra. Não foi sem sofrimento que me resignei à cesárea. Mas foi num momento em que vi que enquanto eu estivesse naquela espera angustiada, já não haveria a conexão que eu achava que haveria com minha filha nos meus braços. E pra mim, o mais importante naquele instante era minha conexão amorosa com ela.

Eu graças a Deus tive amigas ativistas ou não, mas com partos naturais recentes que foram fantásticas comigo, sempre estiveram muito abertas a me abraçar e me dar colo nas minhas angústias, sem julgamentos. Isso foi ótimo nos momentos em que o que eu precisava era ser acolhida. Mas também vi muita gente de abordagem agressiva, que em vez de me trazer pro ativismo do parto, me afastou.

Também não julgo a mulher que de cara escolhe a cesárea por qualquer motivo que não um mais aparente como foi o meu caso de bebês pélvicos. Até não vou ser hipócrita, sou humana e acabo julgando coisas do tipo escolha do signo, mas dentro de uma razoabilidade na escolha da cesárea, não me sinto com o menor direito de apontar o dedo. Penso que a mãe precisa estar bem e feliz com sua escolha, é um momento que vai marcar sua vida para sempre: deve haver pelo menos a tentativa de que seja sublime e emocionante para ela. E como o psicológico rege o físico, digo mais: se não estiver bem psicologicamente, acredito que apesar de o corpo da mulher ter sido feito para isso, o processo tende a não funcionar e gerar uma frustração. Se s mãe, mesmo com informação, em nenhum momento consegue conceber que o parto natural é o melhor, não há problema algum, porque nesse caso, a protagonista foi ela e não um médico que a enganou com as já conhecidas e mentirosas desculpas esfarrapadas (cordão enrolado no pescoço, bacia estreita, falta de dilatação e tantos outros daquela lista enorme que com facilidade você encontra no Google). É esse protagonismo, da mãe e do bebê, que eu defendo.

Não sou adepta do budismo, mas me identifico muito com o ensinamento chamado "O Caminho do Meio". Buda ensinou a seus discípulos que os extremos da vida devem ser evitados, que o caminho do meio é a forma de chegar ao equilíbrio. Para citar um ensinamento de Jesus Cristo, que tem mais a ver com minha formação religiosa, acho que em todos os assuntos polêmicos podemos pensar em "amar o próximo como a nós mesmos". Em tempos de intolerância como os que vivemos, penso que traduzir esse "amar o próximo como a nós mesmos" para "praticar a empatia, colocar-se no lugar do outro" já é mais que suficiente.

Não conheço assim tantas letras dele, mas como diria o Zeca Pagodinho, "O dono da dor sabe quanto dói". Precisando de apoio na gestação, na maternidade ou em qualquer campo da vida, me chama nos comentários, me escreve um email, me manda inbox no facebook, enfim, pode segurar a minha mão. Eu estou com você.

Um beijo,


9 comentários:

  1. Lindo Musa!! Palmas pra vc!!! To virando fã...rs

    Bjo!

    Ana carolina

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  2. Falou e disse! Menos julgamentos e mais compreensão.... É disso q o mundo precisa! Não se é mais ou menos mãe pela escolha do tipo de parto! Adorei os relatos... vc está de parabéns. :)

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  3. lindo seu relato Musa, me identifiquei muito. Eu desejei muito um parto domiciliar. me preparei mt pra isso, estude muito, e no final das contas, as coisas nem sempre acontece como desejamos. eu achei que precisaria fazer terapia e seria eternamente frustrada por não ter conseguido. achava que sempre que visse um relato meu coração doeria. Mas fiquei com uma coisa na cabeça, minha doula dizia: Brena esse é o SEU parto, é o que vc tem pra hoje, quem fará dele maravilhoso ou não é você. É sua escolha. Isso me fez mt bem pq eu pensei: É o que tem pra hoje então vambora. Foi um parto normal mas com intervenções necessárias... pre eclampsia apareceu com 35 semanas, precisei induzir o parto, anestesia... quase uma cesarea, mas no final, ela nasceu bem e saudável. Queria muito que ela tivesse escolhido o momento que ela nasceria, mas não deu, não foi uma escolha minha nem dela, mas Deus sabe todas as coisas. Ela está aqui comigo e nada mais importa. :)

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    1. Brena, imaginei que sua história de parto tivesse sido complicada mesmo porque vi que foi no susto, ela nasceu antes, ufa... muita emoção. rsrsrs. Fico muito feliz de você não se sentir frustrada ou triste. É isso! O importante é a vida (amada vida) da Sara Sardinha. :)

      Beijocas em vocês.

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  4. Falou e disse! Menos julgamentos e mais compreensão.... É disso q o mundo precisa! Não se é mais ou menos mãe pela escolha do tipo de parto! Adorei os relatos... vc está de parabéns. :)

    Laiz Padilha Drummond

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  5. Oi, Musa! Acompanho você desde os tempos do "Casal Fofucho", mas nunca comentei nos blogs. Apesar de não conhecê-la pessoalmente, te acho incrível! Me emocionei lendo o relato do parto da Giovanna e apesar de não ser mãe ainda, sou uma entusiasta pelo assunto. Parabéns por ser uma mãe tão dedicada e cuidadosa. Dá gosto de ver e ler sobre tudo o que você escreve sobre os seus filhos, sua família... Que Deus abençoe abundantemente vocês! Um beijo! Ana Paula (:

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    1. Oi, Ana! Que bom que dessa vez você comentou! Obrigada pelos elogios, fiquei muito emocionada, me sinto feliz demais em saber que faço bem às pessoas. Faço votos de bênçãos em dobro pra você e família. Beijos e bom fds!

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